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QUARTA-FEIRA, 20 DE SETEMBRO DE 2017 - Horário 10:52

Bairro das Quintas, em Natal, celebra os 300 anos com casamento comunitário
Negócio / No início do mês de setembro, precisamente no dia 4, um dos mais populares e tradicionais bairros da Zona Oeste da cidade de Natal, conhecido como bairro das Quintas, localizado no estado do Rio Grande do Norte (RN), completou 300 anos de existência. Para comemorar essa data e a quantidade de anos obtida pelo famoso bairro, o Tribunal de Justiça do Estado potiguar (TJRN) com seu Núcleo de Programas e Ações Socioambientais (NAPS) realizou, pela manhã do dia 4, às 8h, um casamento comunitário composto por 100 casais que desejavam oficializar a união civil.

Diversos casais tinham o desejo de formalizar seus relacionamentos afetivos, mas como a celebração de um casamento exige muitas despesas, a realidade financeira de muitos não permitia a concretização do sonho de estarem casados perante a lei, já que não tinham condições de arcar com os custos que um evento desses requer. Com a ação social empreendida pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, tornou-se possível a realização da união oficial entre os casais.

Houve grande empenho por parte do Judiciário para que esse evento comunitário exprimisse grande sensibilidade aos que estavam se casando, tornando esse dia uma data especial e marcante. Os organizadores dessa ação tinham como objetivo, além de proporcionar um momento de grande felicidade para diversas pessoas, contribuir com a aproximação entre a esfera jurídica e a população e, além disso, propiciar o desenvolvimento da cidadania, oferecendo a oportunidade, a todas pessoas que não teriam condições financeiras, de vivenciarem um momento tão importante de união e validação legal do relacionamento perante a lei.

O casamento comunitário foi destinado, principalmente, a casais que portavam uma renda mensal de no máximo dois salários mínimos ou que eram desempregados. Para os casais que apresentavam uma dessas situações, o casamento comunitário foi gratuito.

Esse evento romântico ocorrido no bairro das Quintas, em Natal, põe em evidência um fato: para o amor não há impossibilidades. Entre os casais havia uma grande pluralidade de histórias: jovens adultos com pouco mais de um ano de namoro, adultos que já estavam há muitos anos juntos e já tinham filhos, e até idosos que encontraram o amor na terceira idade. E de todas essas histórias, o fator em comum que uniu todos esses casais para uma celebração coletiva foi de que todos eles tinham o sonho de regulamentar suas uniões afetivas.

Mas casamentos comunitários não se restringem, somente, a bairros que estão comemorando 300 anos de existência, pelo contrário, esse tipo de evento ocorre em todas as regiões do Brasil, por meio de tribunais que oferecem esse serviço, buscando oportunizar e facilitar aos que desejam casar, que há anos anseiam oficializar seu relacionamento, mas que são impedidos pela falta de condições financeiras. Geralmente, em casamentos coletivos, as taxas do casamento civil são abonadas ou possuem valores mais brandos; também, para esse tipo de casamento há uma inscrição prévia que deve ser realizada pelo casal.

Há casamentos comunitários aos quais não é preciso vestir trajes de casamento; apenas trajes sociais bastam. Entretanto muitas noivas nutrem o sonho de se casarem com o tradicional vestido branco, e para isso é possível adquirir um vestido mais econômico e investir em acessórios para noivas , como cintos que enfeitam o vestido, braceletes, colares, buquês e outros itens que são encontrados no site Planeta das Noivas, para que o tão esperado dia do casamento, mesmo sendo coletivo, possua aspectos únicos e exclusivos, deixando a cerimônia ainda mais especial e aprazível ao casal.
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