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SEXTA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO DE 2017 - Horário 10:23

Seis investimentos para aplicar seu 13° salário
Negócio / Fim de 2017 está aí e com ele vem o 13° salário. Para uns, é o momento de se livrar daquele aperto no bolso. Para outros, é sinônimo de compras, viagens e festas. Porém, para quem não está endividado, o ideal é se planejar para não gastar por impulso e reservar uma parte ou até tudo, se possível, para investir e fazer esse dinheiro render. Os analistas da Empiricus separaram seis oportunidades nas quais é possível aplicar essa renda extra e vê-la crescer.

1) TESOURO SELIC OU FUNDO DI BARATO

Para quem nunca investiu, o primeiro passo é criar seu colchão de liquidez. Esse é o dinheiro a ser usado em casos de emergência, como ficar desempregado. O indicado é ter entre seis a 12 vezes o seu gasto mensal reservado.

Nesse caso, o ideal é pegar o 13°, ou parte dele, e colocar no Tesouro Selic ou em um fundo DI bem barato . Ambos são indicados para a reserva de emergência porque são ativos de baixa oscilação e com liquidez.

O Tesouro Selic, também conhecido como título pós-fixado, enquadra-se perfeitamente nessa descrição. É possível investir a partir de R$ 30 e toda compra é online. Diferente da poupança, o rendimento nessa aplicação é diário, segue a taxa Selic, atualmente em 7% ao ano, e paga o equivalente a 100% do CDI.

Já no caso dos fundos, Luciana Seabra , autora da série Os Melhores Fundos de Investimento , da Empiricus, afirma que há várias corretoras independentes que você pode encontrar fundos DI com taxa de administração de 0,2% ao ano, com aplicação mínima de R$ 1 mil. "Este é o melhor caminho para a reserva de emergência. O investidor precisa fugir dos fundos DI dos bancos que são os mais caros da indústria", explica.

2) FUNDO CAMBIAL

Para quem já investe e tem um portfólio mais sofisticado de ativos, é essencial ter um fundo cambial. Principalmente em razão das incertezas políticas de 2018. "Não sabemos se vai ter um candidato à presidência que realmente agrade, então pode ter alguns estresses de mercado", avalia Luciana. O fundo cambial é ideal para amortecer aqueles momentos de prejuízos ou de volatilidade forte.

Mas, antes de entrar em um fundo de câmbio, o investidor precisa pesquisar sobre a liquidez, as taxas de administração e o valor da aplicação inicial para cada fundo, que podem variar de R$ 1 mil a R$ 5 mil, por exemplo. Nesse tipo de investimento, existe a cobrança de Imposto de Renda, com alíquotas regressivas, que vão variar de acordo com o tempo de aplicação.

3) PLANO DE PREVIDÊNCIA – PGBL

Para quem faz a declaração completa do IR (Imposto de Renda), uma boa opção para colocar o 13° é o PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres). Uma vez que um plano de previdência pode evitar que o investidor pague impostos em 2018. "Quem colocar até 12% da renda que ganhou no ano em um PGBL não paga imposto sobre esse dinheiro em 2018", explica a especialista da Empiricus . Deste modo, o investidor só pagará quando for resgatar o dinheiro e com base na tabela de IR regressiva.

4) TESOURO IPCA+

Com a queda da taxa de juros para 7% ao ano, as aplicações conservadoras. "A boa notícia é que o mês de novembro trouxe os preços de alguns ativos como os títulos do Tesouro Indexados à Inflação para valores muito atrativos", avalia o planejador financeiro da Empiricus Walter Poladian e autor da série Portfólio Empiricus .

Assim como o Tesouro Selic, o Tesouro IPCA+ tem liquidez e rentabilidade diárias, no entanto, o ideal é investir dinheiro que não vai precisar imediatamente. Assim, também é possível se beneficiar das oscilações positivas da marcação a mercado. O rendimento segue a inflação mais uma taxa prefixada. Por exemplo, dados do Tesouro Direto mostram que até novembro, a rentabilidade do Tesouro IPCA + 2024 estava em 12,91% no ano.

5) AÇÕES

Os analistas da Empiricus acreditam que o mercado de ações brasileiras apresentará boas oportunidades de ganho em 2018. A B3 está em tendência de alta e, quando os fundamentos da economia estiverem realmente robustos, a sua alta poderá ser ainda maior. Mas, é claro, que além de se posicionar em ações, é importante ter seguros.

A estratégia de seguros consiste em aplicar em estruturas ou ativos mais arriscados uma parcela muito pequena do seu patrimônio (1% ou 2%), algo que não fará falta, caso o investidor perca. Dentre as alternativas mais populares para proteger o portfólio, estão as opções, ouro e dólar. Dessa forma, o patrimônio fica protegido contra eventos adversos e o investidor aumenta suas chances de ganho na alta ou na baixa da Bolsa.

6) FUNDOS MULTIMERCADOS

Para quem não se sente confortável em investir diretamente em ações ou outros ativos mais voláteis, uma possibilidade é investir o 13° em fundos multimercados. Nesse tipo de ativo é possível mesclar renda fixa e renda variável, atuando nos mercados de juros, ações e moedas, por exemplo. "O interessante dos multimercados é que o gestor pode alocar os recursos do fundo de acordo com o cenário que espera, no exterior ou no Brasil, podendo ganhar em condições favoráveis ou desfavoráveis para a economia", explica Poladian.

É possível encontrar ótimas opções de multimercados com valores iniciais acessíveis em corretoras independentes, além das taxas de administração e de performance menores. "Fuja dos fundos caros e ruins dos bancos", destaca.

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Website: https://www.empiricus.com.br/artigos/os-melhores-investimentos-2018/
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