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QUINTA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2018 - Horário 12:47

Fundação Abrinq promove caminhada na av. Paulista e debate no dia 18 de Maio – Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual Infantil
Indústrias /
No dia 18 de maio, Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Fundação Abrinq em parceria com a Rede Nossas Crianças promoverá caminhada e debate com intuito de sensibilizar e alertar a todos sobre esse tema.

Em São Paulo, será realizado um debate mediado por Denise Cesario, gerente executiva da Fundação Abrinq, com a presença da nadadora Joanna Maranhão, atleta olímpica de natação que inspirou a promulgação da Lei 12.650, que altera as regras sobre a prescrição dos crimes de pedofilia, estupro e atentado violento ao pudor contra crianças e adolescentes.

O jogador de futebol e idealizador da Campanha Chega de Abuso no esporte, Alexandre Montrimas e os especialistas Arlete Scodelario, professora do Instituto Sedes Sapientae e Daniel Ribeiro da Silva, psicólogo do Polo de Prevenção a Violência Doméstica e Sexual da Associação Cultural Comunitária Pró-Morato também estarão presentes.

A caminhada fará o percurso da Praça dos Ciclistas até o Teatro Eva Herz, onde terá início um evento para debater as formas, consequências e maneiras de se identificar esse tipo de abuso contra crianças e adolescentes. Os inscritos se concentrarão, a partir das 9h, no Conjunto Nacional, onde haverá o credenciamento e a entrega de camisetas da campanha.

Sobre a Campanha

A campanha #PodeSerAbuso teve início no dia 18 de abril e vem sendo divulgada para a sociedade, organizações sociais, empresas parceiras da Fundação Abrinq, e mais de 2.300 municípios. Durante todo o mês, a iniciativa teve forte ativação nas redes sociais com o objetivo de promover a conscientização e estimular a denúncia.

As ações de sensibilização para o combate se iniciaram com a campanha "Pode ser Abuso" - que orienta a sociedade sobre formas de identificar nas crianças sinais que indiquem possíveis casos de abuso sexual, iniciada há um mês em todo o Brasil. Só em 2017, das 22.324 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes registradas pelo Disque 100, 72% foram de abuso sexual.
18 de maio

Nesse dia, em 1973, uma menina de 8 anos, de Vitória (ES), foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada. Seu corpo apareceu seis dias depois, carbonizado e os seus agressores nunca foram punidos. Com a repercussão do caso, e forte mobilização do movimento em defesa dos direitos das crianças e adolescentes, 18 de maio foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Entenda o que é abuso sexual

É considerado abuso sexual infantil qualquer ato ou relação sexual que estimule a sexualidade da criança ou adolescente para obter estimulação própria ou de outra pessoa. Vale lembrar que para ser considerado abuso sexual infantil não precisa existir contato físico. É considerado abuso: carícias, chamadas telefônicas obscenas, interação digital com cunho sexual ou qualquer outra conduta sexual prejudicial ao bem-estar emocional ou físico de uma criança. O abuso sexual sempre causa danos a vítima, é crime e deve ser combatido!

Conheça alguns sinais que podem ajudar a identificar se a criança e/ou adolescente, em alguns casos, está sofrendo abuso sexual:

? A criança está agressiva, irritada ou machuca o próprio corpo;
? Está muito quieta, triste, medrosa ou chorosa;
? Está desatenta na escola ou desinteressada em atividades e brincadeiras;
? Apresenta marcas de agressão ou machucados, tem dificuldade de andar ou sentar;
? Faz desenhos agressivos, que mostram situações de medo ou cenas envolvendo questões sexuais;

O abuso sexual deixa marcas para a vida toda. Todos somos responsáveis por quebrar o silêncio e mudar essa realidade. Saiba mais: www.podeserabuso.org.br

Sobre a Fundação Abrinq - Criada em 1990, a Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente é uma organização sem fins lucrativos que tem como missão promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania de crianças e adolescentes. Tem como estratégias: o estímulo à responsabilidade social; a implementação de ações públicas; o fortalecimento de organizações não governamentais e governamentais para prestação de serviços ou defesa de direitos de crianças e adolescentes.

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