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TERÇA-FEIRA, 17 DE JULHO DE 2018 - Horário 15:57

Cinco mitos sobre artroplastia do quadril
Ciência & Saúde /

A artroplastia do quadril é um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados no mundo, com taxa de sucesso em torno de 95%. Também conhecida como ‘colocação de prótese no quadril’, a intervenção tem sua principal indicação a dor, que, em geral, limita os movimentos dos pacientes, interferindo diretamente na sua qualidade de vida.

A seguir, o Dr. Bruno Rabello, ortopedista, especialista em Cirurgia do Quadril e em Medicina Regenerativa Articular, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Sociedade Brasileira de Quadril, Sociedade Internacional de Artroscopia e da Academia Americana de Medicina Regenerativa, desvenda mitos e verdades sobre o procedimento. Confira!

1. Os resultados da artroplastia demoram a ser vistos.

Mito. Quando bem indicada, a melhora da dor já pode ser observada nas primeiras horas após a cirurgia.

2. Depois de operar é preciso passar um bom tempo deitado.

Mito. No pós-cirúrgico, o paciente é estimulado a sentar e caminhar, precocemente, ajudando com isso, não só a reabilitação, mas também na prevenção de trombose.

3. A cirurgia é indicada para pacientes com mais de 60 anos.

Mito. Dependendo da indicação, ela pode ser realizada desde 20 anos. A artrose pode ser secundária a fraturas por acidentes ou ao impacto femoroacetabular, uma alteração da forma da articulação do quadril que pode determinar lesão de cartilagem. "Vemos cada vez mais pacientes jovens com artrose, e, por isso, recebendo indicação para a cirurgia", explica o especialista.

4 – A cirurgia é demorada.

Mito. Com o aprimoramento no design das próteses e também nos instrumentais para a realização do procedimento, o tempo cirúrgico fica em torno de 1 hora. A possibilidade de uma reabilitação mais precoce fica por conta de um trabalho de fisioterapeuta personalizado.

5 – Eu não voltar a praticar esportes de alta intensidade após a cirurgia.

Mito. O paciente é estimulado a retomar os exercícios físicos a partir de 6 a 8 semanas de pós-operatório. Natação e ciclismo costumam ser os mais indicados, porém alguns pacientes voltam a praticar futebol, corrida e tênis. O ponto principal é que não há restrição em relação à realização dessas modalidades, no entanto, o paciente deve ser estar ciente sobre a possibilidade de maior desgaste da prótese e também do risco de fratura ou luxação.

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