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TERÇA-FEIRA, 17 DE JULHO DE 2018 - Horário 15:44

Alimentação especial garante mais qualidade de vida aos alunos com doenças alimentares
Indústrias /

A Federação Mundial de Obesidade já alertou: em menos de 10 anos o Brasil pode ter 11.3 milhões de crianças obesas. Para se ter uma ideia, atualmente cerca de 15% delas têm a doença diagnosticada ou apresenta sobrepeso, dado que demonstra a urgência de debater o assunto e, principalmente, oferecer soluções que garantam um desenvolvimento saudável, inclusive àquelas que sofrem com outros problemas relacionados a alimentação, como intolerâncias e alergias, por exemplo.

O Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde e do programa Saúde na Escola, anunciou em nota divulgada em abril de 2017 um investimento de R$ 179 milhões, em dois anos, para ações que combatam, entre outras coisas, a obesidade entre os alunos da rede pública. O programa envolve 32 mil equipes em mais de 4.785 cidades brasileiras.

Mas além das ações dos órgãos públicos, é preciso fazer mais. Os cuidados com as refeições oferecidas nas escolas, por exemplo, são muito importantes e complementam outras campanhas pró saúde. E são esses cuidados que dão a garantia de que os alunos recebam diariamente em suas escolas refeições nutritivas, gostosas e livres de riscos para quem precisa evitar determinados ingredientes. O Grupo Risotolândia, que prepara e distribui refeições oferecidas em algumas escolas do PR e SC, leva esse cuidado muito a sério.

Carlos Humberto de Souza, Diretor Presidente do Grupo, diz que o cuidado não está presente apenas na produção, ele começa na escolha dos fornecedores que são homologados pelo setor de qualidade, garantindo a procedência de todos os detalhes presentes na alimentação das quase 450 mil crianças atendidas todos os dias.  “Entre o número total de crianças, ainda existem cerca de duas mil que recebem diariamente dietas elaboradas especialmente de acordo com a sua necessidade nutricional e restrições alimentares. Nosso serviço não é apenas alimentar, é também promover e manter a saúde dos alunos que atendemos”, explica.

Após a seleção dos fornecedores, os próximos cuidados ficam por conta da produção. Todas as dietas produzidas na empresa, com filial em Araucária (PR), são feitas em cozinhas especiais – uma sessão separada das cozinhas tradicionais criada para produzir dietas para crianças que sofrem com intolerância à lactose, alergias diversas, obesidade infantil, entre outras particularidades.

Na empresa, que tem 4.7 mil colaboradores e produz diariamente mais de 550 mil refeições, existe ainda a Cozinha de Dietas Severas, que atende exclusivamente crianças que precisam de ainda mais cuidado e rigor na preparação, como as que sofrem de doença celíaca, por exemplo, uma condição que impede a ingestão de glúten. “O mais interessante é que é possível entregar uma dieta especial muito parecida em sabor e aparência com as refeições tradicionais, assim os alunos não se sentem excluídos por sua condição e também não passam vontade de comer o mesmo que os colegas”, explica Emily Reda, nutricionista responsável pelas dietas especiais.

Apesar de serem semelhantes, os cardápios têm várias especificidades, o que fez com que a empresa elaborasse mais de 500 opções diferentes de alimentação para atender cerca de 830 crianças em Curitiba e 485 em São José dos Pinhais, Região Metropolitana da Capital. Dentre elas, a maior parte é composta por diabéticos, intolerantes à lactose, celíacos e hipolipídicos.

"O açúcar refinado é substituído pelo adoçante. Além disso, a prioridade é dos alimentos integrais. No caso do leite, ele é sempre substituído por leite de soja ou outro com baixo teor de lactose”, reforça Emily, que conta ainda que não usa farinha de trigo nas dietas de crianças celíacas, já que a mesma é rica em glúten, dando preferência à farinhas de mandioca, batata e outras. Para as crianças hipolipídicas, ou seja, que não podem consumir gorduras por vários motivos, as dietas são sempre com baixo teor calórico.

Como funciona o serviço?

Quando um aluno é diagnosticado com algum tipo de patologia ou restrição alimentar, os pais entram em contato com a escola já com um laudo médico, que repassa o diagnóstico para as nutricionistas da Secretaria de Saúde do Estado ou da Prefeitura e, a partir daí, começa a elaboração do cardápio, que é enviado à Risotolândia para ser executado diariamente. 

 



Website: http://www.risotolândia.com.br
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