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QUARTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 2018 - Horário 13:17

Conheça os mitos e verdades sobre a vacinação
Arte e Entretenimento / A 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra o vírus da Influenza registrou uma das menores taxas de imunização dos últimos anos. Segundo dados do Ministério da Saúde, no estado do Rio de Janeiro, 60% do público-alvo foi vacinado, o que mostra que quase metade da população ainda tem ressalvas sobre o assunto. Segundo o dr. Paulo Furtado, infectologista do CHN, as vacinas representam um dos maiores avanços da área médica, sendo capazes de erradicar doenças por completo, como é o caso da Varíola. Porém, como persistem dúvidas sobre a eficácia da imunização, o especialista esclarece alguns mitos e verdades sobre a vacinação:

Vacinas podem causar efeitos colaterais.

VERDADE - Qualquer vacina pode provocar reações no paciente, mas, na grande maioria das vezes, elas se restringem a sintomas locais leves e de fácil tratamento, como coceira, inflamação no local da aplicação e manchas avermelhadas.

"Qualquer reação diferente deve ser acompanhada de perto por um especialista, a recomendação é que o paciente procure ajuda médica imediatamente após notar os sintomas anormais para que o caso não evolua", explica o especialista.

Doenças consideradas comuns, como a catapora, não precisam de vacinação.

MITO - Todas as doenças que têm sua prevenção através da imunização podem ser potencialmente graves, com chances de deixar sequelas no paciente ou, em casos graves, levar ao óbito. Elas não devem ser subestimadas e as indicações de vacinação devem ser seguidas.

Grandes benefícios da vacinação

- Erradicação ou diminuição considerável dos casos de doenças como o Sarampo e a Poliomielite.
- Proteção contra doenças sazonais, como o H1N1 e a Febre Amarela.
- Fortalecimento da saúde da população.

A quantidade de mercúrio nas vacinas é prejudicial à saúde.

MITO -As vacinas contêm mercúrio, mas apenas na quantidade necessária para ser usado como conservante em frascos que contenham diversas doses de uma mesma vacina. Segundo o dr. Furtado, ele é usado para evitar a proliferação de bactérias e microrganismos que possam influenciar no efeito das vacinas e não causam mal ao paciente.

Pacientes alérgicos a ovo não podem ser vacinados contra a gripe.

VERDADE - Como uma das fases da produção da vacina contra a gripe coloca o vírus em desenvolvimento dentro de ovos embrionados, ele pode carregar componentes do ovo, como partes proteicas, para a vacina. Porém, se o paciente estiver em um estágio em que a vacinação é muito necessária, ela deve ser feita em um centro especializado para conter qualquer efeito colateral ou da alergia que o paciente venha a ter depois da aplicação.

Pacientes imunodeprimidos, portadores do vírus HIV ou que passaram por tratamento oncológico ou um transplante, nunca podem tomar vacina.

MITO -Apenas alguns tipos de vacinas não são recomendados para esse paciente, salvo situações em que o médico considerada seguro, o que é o caso daquelas feitas com vírus vivos atenuados - contra o sarampo e a febre amarela, por exemplo. Já as vacinas produzidas com vírus ou bactérias inativos, como a do tétano ou a da gripe, podem ser aplicadas em pacientes imunodeprimidos.

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