RELEASES EMPRESARIAIS

SEGUNDA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2018 - Horário 12:59

Saiba como as pessoas compram produtos de moda online
Propaganda e Marketing / A cada ano o comércio eletrônico cresce a um ritmo acelerado, e com cada vez mais canais de exposição como Redes Sociais e Marketplaces, esse passo se manterá por mais um bom tempo. Mas com tantas formas de se adquirir produtos online, a pergunta que fica é: como as pessoas comprar na internet? Para ajudar com essa questão na área de moda, o buscador de produtos Lounge A se propôs a traçar um Raio-X do comportamento dos consumidores na hora de escolherem quais peças irão colocar dentro do guarda-roupas.

O fundador Leonardo Alonso explica que foram selecionadas 10 mil buscas no primeiro semestre de 2018 que foram minuciosamente analisadas e puderam ser compreendidas em detalhes. "Com a possibilidade de se obter informações como essas, por que não compartilhar com as pessoas do mercado para que possam prestar um melhor serviço ao consumidor?" diz Leonardo.

O primeiro fato a ser observado está em entender que existem duas formas de se vender online: "uma por sugestão, onde o consumidor recebe a indicação de sua blogueira predileta por exemplo; e a outra se dá de forma ativa, onde a pessoa tem o desejo de comprar uma calça jeans e decide entrar na internet para se chegar a uma decisão." complementa o criador da Plataforma. É na forma ativa que esse estudo se concentra e responde questões importantes sobre o processo de decisão delas.

Com milhares de e-commerces de roupas, calçados e acessórios, fica difícil para quem compra conhecer as opções que estão disponíveis em todas as lojas para que se possa fazer a melhor escolha. Para resolver isso, os buscadores de produtos são a melhor opção. Vamos conferir os resultados?


Público

Que as mulheres consomem mais produtos de moda nós já sabemos, mas como a proporção se mantém hoje? Claro que cada loja virtual possui seu segmento e variações até mesmo grandes no mercado, mas quando se trata de um agregador de produtos com mais de 200 lojas, pode-se tirar uma média do que acontece no geral.

As mulheres ainda são a a maioria no consumo de produtos de moda contando com 64% de participação geral, mas não estão tão distantes dos homens (com 36%). Naturalmente os e-commerces mantém a proporção de produtos para homens e mulheres (com 65% de produtos femininos e 35% de masculinos), refletindo a oferta e demanda equilibrada para ambos os sexos.

E como a oferta de produtos femininos é maior, a paginação também é, refletindo em um maior tempo para a seleção dos itens candidatos à compra. As mulheres navegam mais profundamente que os homens, com uma média de 2,3 páginas por usuário com os homens com uma média de 1,8.

Já quanto ao tempo gasto para a escolha dos produtos, percebe-se que o buscador compacta as informações de maneira a resolver essa questão ao consumidor. Ao invés de pesquisar por horas em uma infinidade de lojas, pode-se simplesmente pesquisar em todas de uma só vez e reduzir um esforço de duas horas em três minutos. E aqui as mulheres também gastam mais tempo, com 3"50" e os homens com 2"50" de tempo gasto para a seleção de produtos. O maior tempo de navegação feminina reflete também a maior disponibilidade de produtos, exigindo naturalmente um maior tempo para a escolha do produto desejado.

Dentro do buscador, o comportamento mais comum das pessoas é o de pré-selecionar os produtos de seu maior interesse com um maior custo-benefício e deixar o processo final de decisão a ser tomado dentro das lojas virtuais, comparando as condições como o frete, parcelamento, reputação e tempo de entrega de cada e-commerce. 70% das pessoas passam por esse processo de tomada de decisão com 2 ou mais produtos. Ou seja, uma vez que os produtos estão na lista de interesse do comprador, as lojas virtuais ainda competirão por critérios secundários.


Tendências

Quanto ao que foi buscado, pode-se dizer que majoritariamente os produtos com características comuns são mais procurados e, uma vez dentro da listagem de produtos, as tendências competem com os produtos básicos e atemporais. E nessa competição dos produtos, os atemporais levam vantagem.
Ou seja, o que vale mesmo é ter o guarda-roupas preenchido com as peças que realmente são essenciais com o complemento de algumas peças que dão o toque da estação ou que definem melhor sua personalidade. Afinal, a moda não repagina tudo o que você tem, mas sim completa seu estilo.

No quesito "busca", ou seja, quando o usuário digita o que quer no campo de busca, as tendências correspondem a 12%. Isto mostra que o público em geral está mais focado nos tipos de peças que nas novidades da estação. Já as buscas por itens do momento (ou seja, que refletem diretamente as tendências e lançamentos) possuem um nicho que pode ser explorado a cada estação, mas devendo sendo ser algo em paralelo aos itens comuns por parte das lojas.

Mas é dentro das buscas comuns que os itens que são tendências de moda ganham uma maior preferência, com uma taxa de cliques de 21%. O número é resultado de uma maior oferta das lojas virtuais para tais itens, sugestionando positivamente a compra para os interessados. Com 79% dos cliques, os itens mais comuns ainda são a preferência geral do público. Aqui são consideradas peças atemporais ou com características que não estão listadas nas tendências dos últimos 12 meses.

Sendo possível observar como as pessoas buscam por itens de moda, percebe-se que as tendências são responsáveis por um nicho pró-ativo, com o público em geral recebendo a sugestão de forma positiva mas sem abrir mão dos itens mais comuns que terão no guarda-roupas, sendo esta fatia (de itens básicos e atemporais) como a dominante no mercado.

De forma geral, pode-se concluir que a percepção comum sobre o comportamento do consumidor está de acordo com o resultado, mas o destaque deste estudo está em revelar como isto se dá, com números que esclarecem essa percepção.
Um segundo destaque se dá também na forma como o consumidor toma a decisão final de compra. Sejam homens ou mulheres, as pessoas já se mostram conscientes e atentas aos detalhes no processo de escolha, deixando para os e-commerces buscarem pelo toque final para se chegar à venda.

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