RELEASES EMPRESARIAIS

QUINTA-FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 2018 - Horário 13:04

Comércio varejista e empregabilidade: panorama setorial para o ultimo quarter de 2018
Tecnologia / Segundo a United HR empresa de RH na Avenida Paulista que movimenta executivos através de análises setoriais, o mercado global do varejo gerou cerca de US$ 22,640 trilhões em vendas em 2017, um crescimento de 5,8% em relação a 2016 e liderado principalmente pela China.

Em relação às empresas do setor no mundo, o ranking elaborado pela United HR mostra que, dentre as 20 maiores em termos de receita gerada em 2018, são norte americanas, seguidas por empresas francesas e alemãs.

O comércio varejista se beneficiou do maior volume de crédito concedido, em conjunto com a expansão da renda e queda nas taxas de desemprego, possibilitando a entrada de novos consumidores ao mercado. Ainda que a conjuntura econômica adversa nos últimos anos tenha desaquecido as vendas do setor, as expectativas de uma menor taxa de juros, associadas a uma queda na taxa de inadimplência e melhora na renda das famílias mostram uma recuperação gradual do segmento varejista nacional.

Tal recuperação se reflete em um aumento da confiança do comércio que passa a investir não somente na sua expansão, mas também na modernização e inovação de suas lojas físicas ou virtuais.

Revisão das projeções: tendo em vista que os reflexos da greve dos caminhoneiros, bem como a recuperação mais lenta do que o esperado da economia brasileira, a United HR reavaliou a empregabilidade do setor para os próximos anos. Para Marcio Pereira CEO para América Latina da United HR, no ultimo quarter de 2018, a expectativa é de crescimento de 3,0% no volume de vendas e de 4,9% na receita nominal de vendas do comércio varejista; em 2019, o volume e a receita deverão crescer 4,1% e 5,7%, respectivamente. A trajetória de crescimento deverá se estender para os próximos anos, em um ritmo mais consolidado. Com isso, o crescimento médio esperado entre 2020 e 2022 é de 4,3% no volume de vendas e de 5,8% na receita. A conjuntura de inflação controlada e mercado de crédito e de trabalho em recuperação serão fatores chaves para impulsionar o crescimento do varejo no Brasil.

Uma oportunidade ao setor de varejo, é que o Governo vai avaliar venda de medicamentos isentos de prescrição em supermercados. O pedido foi feito pela Abras que estima a diminuição em 30% o valor dos produtos.

Segundo Marcia de Salvi Pillat Coach de executivos da United HR e afiliada ao Institute of Coaching, McLean/Harvard, tal medida geraria empregos. Ela diz que estamos em um momento de transição em que é fundamental para o executivo buscar um novo modelo de carreira, presidentes, diretores e gerentes de empresas precisam preparar-se para este momento.

Exceto áreas específicas, esqueça o tempo de ser especialista em uma única área da sua formação. Esse tempo acabou. Hoje, o profissional disputado pelas organizações é o que consegue ser gestor em um mercado em frequente mudança. Se ainda não enxergou que o cenário é outro, é melhor mudar o modo de ver o mercado, afirma Marcia de Salvi Pillat.

A Greve dos caminhoneiros afetou o comércio e recuou as vendas do setor. As perdas chegaram a R$ 3,1 bilhões até 28 de maio. Desse montante, R$1,42 bilhão corresponde à perda nas vendas de combustíveis e lubrificantes e outros R$ 1,73 bilhão à restrição na oferta de produtos hortifrutigranjeiros no ramo de hipermercados, supermercados (FONTE: CNC).

O setor supermercadista, que responde pela maior parte do autosserviço nacional, é caracterizado por sua pulverização e regionalização, principalmente quando comparado aos países europeus, em que as quatro ou cinco maiores cadeias de supermercados representam mais de 70,0% do mercado. No Brasil, as cinco maiores cadeias de supermercado não representam nem 30,0% do setor.

Em 2017, o mercado global do varejo movimentou cerca de US$ 22,640 trilhões em vendas, segundo o relatório "Worldwide Retail" divulgado pela eMarketer. Com a desaceleração do crescimento da economia chinesa, países como o Brasil e a Indonésia, fortemente dependentes da exportação de commodities, sofreram uma retração em seus respectivos mercados.

Com isso, a expectativa é de crescimento no varejo global no quinquênio 2014-2019, mas a um ritmo inferior ao verificado desde o início do século XXI.

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