Tecnologia / A correta temperatura de armazenamento de produtos congelados e resfriados é fundamental para evitar que os mesmos estraguem ou causem algum dano a vida humana, já que o frio auxilia na conservação dos alimentos, retardando o surgimento e o desenvolvimento de organismos prejudiciais a saúde das pessoas.
A temperatura dos alimentos deve seguir alguns critérios determinados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O resfriamento de um alimento preparado, por exemplo, a temperatura deve ser reduzida de 60ºC para 10ºC em no máximo duas horas. Após esse período, é necessário que o alimento fique refrigerado a uma temperatura inferior a 5ºC. Caso o alimento seja congelado, essa temperatura final deve ser igual ou inferior a -18ºC.
Quando as pessoas compram um produto resfriado ou congelado no mercado, voltam para suas casas o mais rápido que podem para poder colocar o mesmo no congelador, pois sabem que se ficar fora corre o risco de estragar.
Segundo uma matéria publicada no Sindicato das Indústrias Alimentares de Congelados, Supercongelados, Sorvetes, Sucos e Concentrados, Doces e Conservas do Estado de Alagoas, 61% dos brasileiros optam por pratos congelados, prontos ou semiprontos. Por isso, as empresas que fazem a distribuição desses produtos precisam ter atenção redobrada do início ao fim do trajeto para que a carga não chegue ao destino estragada ou com qualidade inferior.
Para manter a qualidade e a temperatura ideal dos alimentos, as empresas precisam acompanhar a todo momento a temperatura dos baús dos veículos da frota. E para ter esse controle e acesso a essa e outras informações relacionadas a carga e o veículo, é necessário que as empresas tenham uma boa gestão logística.
Dedicada à distribuição de alimentos congelados e resfriados, a Oesa Comércio e Representações alcançou o mercado nacional investindo em infraestrutura e tecnologia. Para reduzir despesas com a frota, aumentar a produtividade e manter a qualidade dos produtos, a empresa adota uma gestão centrada em indicadores.
A Oesa
Em 1989, a distribuidora de produtos congelados e resfriados iniciou suas atividades no mercado. Em pouco tempo, a empresa familiar virou um grupo nacional e passou a atender supermercados, hotéis, churrascarias, açougues e lojas de conveniência.
Hoje, a Oesa trabalha com produtos de alta qualidade das 15 principais marcas comercializadas no Brasil. Faz a distribuição de produtos lácteos, bebidas, panificação e confeitaria, mercearia, proteínas in natura, vegetais e frutas.
A empresa localiza-se na cidade de Jaraguá do Sul (SC) e atende mais de 100 cidades no estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Os desafios
A Oesa entrega os produtos em até 24 horas, um diferencial competitivo no mercado. Para conseguir cumprir essa missão diária, a empresa precisa ter um bom controle logístico. Por se tratarem de mercadorias que necessitam de controle de temperatura, o cumprimento dos prazos é fundamental para garantir a qualidade dos produtos na hora da entrega.
Peterson Zanghelini, gerente de logística da Oesa, explica que um dos principais desafios na gestão da frota era acompanhar a movimentação do motorista pelo escritório na sede da empresa.
“Até então nós usávamos apenas o telefone para saber onde o motorista estava. Mas às vezes não tinha área e não se conseguia localizá-lo”, comenta o gerente.
Atualmente a Oesa conta com uma frota composta por caminhões e utilitários. Antes de começar a utilizar o Quatenus, a gestão da frota era feita por meio de planilhas e não havia uma forma rápida de acessar informações sobre despesas, manutenção e outros itens da frota.
Soluções e resultados
Peterson explica que houve uma mudança na gestão com a utilização do Quatenus e os resultados foram rapidamente percebidos. "A tecnologia Quatenus veio para nos ajudar. Frota rastreada é sinônimo de segurança. Você não está cego e consegue tomar decisões assertivas para evitar um problema".
Localização do veículo, controle de RPM, controle de velocidade e temperatura do baú são os principais recursos do sistema Quatenus que a Oesa utiliza para gerir a frota. As informações em tempo real e de fácil acesso e uso proporcionaram mais agilidade e gerando uma economia de 7% em combustível e manutenção.
Outro benefício foi o registro da temperatura dos produtos entregues pela empresa. O gerente de logística explica: “A Anvisa regulamenta a temperatura dos produtos e somos extremamente rigorosos com isso. Quando um cliente reclama da qualidade do produto, nós temos como emitir um relatório no Quatenus e comprovar que a temperatura estava adequada”.
Economia e produtividade foram os principais ganhos que a Oesa conquistou por meio da tecnologia Quatenus. Peterson comenta que a organização melhorou e que “o colaborador percebeu a mudança”. Toda a equipe passou a se comprometer ainda mais com a qualidade do serviço prestado.
Quando as empresas de distribuição de alimentos investem em uma excelente gestão logística e em tecnologia avançada, a temperatura dos produtos é mantida, garantindo assim a qualidade e a saúde dos consumidores.
Website: https://www.quatenusonline.com.br/