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SEGUNDA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2018 - Horário 12:27

Posse responsável do animal é um compromisso com a vida
Ciência & Saúde / A aplicação de uma política nacional que vise controlar a superpopulação dos animais, implantando leis que especifiquem as responsabilidades do tutor, somada a um eficiente trabalho desenvolvido pela vigilância epidemiológica, garantiria uma qualidade de vida a todos. A falta de união entre as associações protetoras, clínicas veterinárias e órgãos públicos permitiu que a população canina brasileira ultrapassasse os cinco milhões de animais, limite recomendado pela Organização Mundial de Saúde.

Para controlar o risco de doenças e ataques, o correto é a presença de um cão para cada dez habitantes. Na cidade de São Paulo, existe 1,3 milhão de cães, o equivalente a um por oito habitantes. Os Estados do centro-oeste tem a média de dois cães para cada dez pessoas. Os Estados do sul são os únicos adequados à recomendação da OMS.

Existe um mito que todos os cães devem procriar pelo menos uma vez para que eles permaneçam sempre saudáveis. Na realidade, a fêmea esterilizada reduz a chance de desenvolver câncer de mamas e infecções no útero e os machos de se envolverem em acidentes de trânsito, brigas e mordeduras, informa Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.tur.br).

A cada criança que nasce, nascem 15 cães e 45 gatos. Numa estimativa aproximada, a cadela no prazo de seis anos gera indiretamente 64 mil filhotes e a gata, em sete anos geram 420 mil novos seres. O número de animais abandonados, não é maior porque muitos morrem precocemente.

Os abrigos não representam a melhor opção e, sim uma forma de armazenar o problema, sem poder nem a curto ou longo prazo encontrar uma solução.

Adotar um animal exige responsabilidade do tutor e um compromisso com a vida deste ser indefeso. O abandono precisa ser encarado como um ato desprezível. O trato dispensado ao animal deveria caracterizar o perfil do caráter da pessoa. Quem o maltratasse deveria ser marginalizado pela sociedade enfatiza Vininha F. Carvalho.

Somente o idealismo não é suficiente para encontrarmos o melhor caminho. Precisamos agir e cobrar um programa humanitário nas escolas, uma campanha de conscientização para que a população saiba como evitar a procriação e a comercialização indiscriminada de filhotes.

"Os animais não podem pagar com a vida o preço da incoerência humana. No passado, os trouxeram para nossa sociedade e hoje não querem assumir a consequência deste ato. Toda posse deve ser responsável, jamais ignore seu amigo", conclui Vininha Carvalho.

Lembre-se :4 de outubro é o Dia Nacional de Adotar um Animal

Website: http://www.revistaecotour.tur.br
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