Cheia de ex-alunos notáveis e poderosos, a mais antiga escola de administração dos Estados Unidos, a Wharton School da Universidade da Pensilvânia, já formou nomes como Donald Trump e Warren Buffet. Mas para quem se prepara e deseja se manter firme na carreira corporativa com empregabilidade garantida e bons salários, não é impossível sair do Brasil para estudar na Wharton. É o caso da brasileira Otávia Lellis Vieira, de 36 anos, que aos 30, formava-se na renomada escola e retornava ao Brasil com cargo em uma das principais marcas de cosméticos do país. A trajetória profissional de Otávia mostra que com dedicação, tino e foco, é possível fazer MBA internacional e formar-se com o gabarito que só as melhores escolas do mundo podem oferecer.

 

Na época em que decidiu fazer MBA, Otávia já era graduada na FGV, havia passado pela Johnson & Johnson e pela gigante Bain Consulting. Estudou com ajuda de um mentoring especializado nas provas de MBA e prestou para oito escolas de negócios: Harvard, Stanford, Chicago, Wharton, NYU, Kellog e Michigan. Com GMAT 760 – uma excelente nota – passou em três delas. “Escolhi a Wharton depois de visitar o campus e me identificar totalmente com o lugar e com sua história”, diz Otávia.

 

Segundo Marcelo Ambrózio, consultor especialista em MBAs internacionais, pela http://www.gmat.com.br">MBA House, a escolha da escola não deve estar só ligada a ranking. “É importante avaliar quatro pontos para decidir a escola: tamanho do investimento, trajetória profissional, desejo profissional e momento de vida pessoal”, explica.

 

Apesar de Wharton ser uma escola bem focada em finanças, Otávia seguiu para as aulas voltadas a marketing estratégico. Por dois anos, a executiva passou por experiências fantásticas, criou inestimável networking e retornou ao Brasil empregada. Da Natura, foi para a Whirpool, onde ficou por cinco anos. Hoje, é mãe de duas meninas e consultora independente de empresas de variados portes, clientes estes conquistados naturalmente, graças à sua poderosa rede de contatos formada na Pensilvânia. “A rede criada em um MBA internacional não te deixará sem oportunidades profissionais jamais”, diz Marcelo Ambrozio.     

A rede de contatos é tão importante, que Otávia hoje é diretora de marketing do Clube de Alunos da Wharton no Brasil, por meio do qual promove eventos sobre a escola, ampliando o networking de ex-alunos conforme surgem novos graduados brasileiros e consolidando a marca entre estudantes no país.