A reforma da previdência dominou o cenário nacional na segunda semana de novembro. As dificuldades que o atual governo vem encontrando em dar sequência na ação ainda em 2018 vem deixando o mercado desconfiado sobre a possibilidade de sua aprovação antes de o presidente eleito tomar posse.

Além disto, o cenário externo, principalmente, as eleições de meio de mandato dos EUA, as midterms, e do anúncio do Fed sobre os juros, fez com que as bolsas mundiais oscilassem no período.

Tais complicações vem surtindo efeito no mercado financeiro nacional, isto porque parte dos agentes do mercado esperavam que a reforma fosse votada ainda este ano e se animaram diante dos primeiros acenos do capitão da reserva - cenário que fez com que o Ibovespa chegasse a bater a marca histórica de 89 mil pontos no pregão.

Porém, a “esfriada” na pauta fez com que o mercado utilizasse mais cautela em relação ao assunto. O compasso de espera fez com que o índice Ibovespa arrefecesse.

A segunda semana de novembro foi marcada por múltiplas quedas do indicador, que voltou a marca próxima dos 85 mil pontos.

Variações diárias não impactam tanto no longo prazo

Para quem quer investir na bolsa de valores, algo importante para se entender é que variações de curto prazo dificilmente tem algum impacto no longo prazo. Por isso, uma das principais indicações é para que o investidor ficar de olho no valuation destas empresas. Entender o valor intrínseco daquela companhia pode ajudar o investidor, inclusive, a comprar ativos mais baratos nos momentos de queda.

Deste modo, a temporada de balanços referentes ao terceiro trimestre de 2018 pode até servir de forma positiva para os investidores.