QUARTA-FEIRA, 21 DE NOVEMBRO DE 2018 - Horário 14:19
Índice de acidente no transporte de produtos perigosos registra queda
Negócio / O transporte de produtos perigosos é necessário em todo o país, mesmo a preocupação com os acidentes sendo constante, mas um dado positivo tranquiliza um pouco mais os profissionais do ramo, bem como os consumidores em geral. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor), o índice de acidentes nas estradas envolvendo o transporte de produtos perigosos vem diminuindo consideravelmente desde 2005. A frequência de acidentes no transporte rodoviário por 10 mil viagens chegou a ser de 1,46 em 2006 e recuou para 0,25 e 0,30 em 2016 e 2017, respectivamente, no setor cloro-álcalis. Essa mesma tendência também é observada pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), cuja frequência de acidentes passou de 2,99 em 2005 para 0,61 e 0,78, em 2016 e 2017.
Esses dados só registraram queda, pois com o passar dos anos, as empresas começaram a adotar metodologias de trabalho diferenciadas, implantando uma série de iniciativas voltadas às práticas realizadas para o transporte de produtos perigosos. É importante que as indústrias e os parceiros do setor tomem a iniciativa de treinar, capacitar e conscientizar os motoristas, bem como as demais pessoas que venham a compor todo o processo logístico, de modo a manusear a carga com segurança. As orientações devem girar em torno da direção segura, do aprimoramento dos processos de gestão, além da carga e descarga do produto. Essa ação preventiva certamente irá minimizar os riscos eminentes e garantir um transporte seguro.
A Plantec , especialista em fitas de arquear , reforça que o cuidado com a carga que está sendo transportada é fundamental nesse processo de segurança. Qualquer procedimento realizado de maneira inadequada pode se tornar um fator de risco para que acidentes ocorram durante o percurso. "É preciso ficar atento às devidas regulamentações dirigidas para esse setor, como as regras estabelecidas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)", alerta a empresa. As normas para Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos destacam a importância do preparo dos veículos que farão esse tipo de transporte, do acondicionamento da carga, itinerário, carga e descarga, estacionamento, das pessoas envolvidas no processo, da documentação, acompanhante técnico especializado, além dos procedimentos a serem adotados em caso de emergência.
No que se refere às embalagens propriamente ditas, a Resolução nº 5232, de 14 de dezembro de 2016, que aprova as instruções Complementares ao Regulamento Terrestre do Transporte de Produtos Perigosos, destaca ainda que as embalagens precisam passar por um procedimento de certificação estabelecidos nas Portarias do Inmetro. Isso mostra a importância de as empresas se resguardar perante a lei em todos os aspectos que envolvem o transporte de produtos perigosos. Seguir todas essas recomendações certamente irá contribuir para que esses indicadores permaneçam o mais baixo possível e o consumidor tenha uma visão das qualidades e benefícios desses produtos e não daquilo que eles podem trazer de riscos.
Os dados coletados pela Abiclor são resultado de análises realizadas pela Comissão de Manuseio e Transporte da empresa, que reúne toda a cadeia (produtor, distribuidor, transportador, fornecedor de serviços e usuários). A cada dois meses é feito o estudo dos acidentes ocorridos, com o objetivo de compartilhar as informações e se precaver de determinadas ocorrências. Assim, são incentivadas boas práticas de Segurança, Saúde e Meio Ambiente no transporte de produtos perigosos, especialmente do setor cloro-álcalis.
Website: http://www.plantecembalagem.com.br