RELEASES EMPRESARIAIS

QUARTA-FEIRA, 21 DE NOVEMBRO DE 2018 - Horário 15:21

Avanços em biorrefinaria: planta de produção de ácido sulfúrico para manter o equilíbrio químico de trituração
Negócio / A planta de ácido sulfúrico é uma excelente solução para melhorar e manter o equilíbrio de sódio e de enxofre nas fábricas de celulose. Além de enormes contribuições para o meio ambiente, a qualidade do ácido produzido internamente é melhor do que a adquirida no mercado. O tema foi discutido no Painel Recuperação e Energia, que tratou sobre a importância da planta de produção de ácido sulfúrico para manter o equilíbrio químico da fábrica de celulose, realizado no dia 25 de outubro, durante o 51º Congresso Internacional de Celulose e Papel, organizado pela ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel em São Paulo.

De acordo com Naveen Kumar Chenna, engenheiro de produto da Valmet Inc., Finlândia, os benefícios do ácido sulfúrico produzido internamente têm uma vantagem adicional em economia de custos com produtos químicos, reduzem o desperdício, sem a necessidade da compra externa do ácido. "A primeira fábrica de referência de Bioprodutos na Finlândia pode reduzir 350 caminhões carregados com o externo adquirido de ácido por ano", disse Chenna.

Segundo o especialista, a produção de ácido pode ser usada em fábricas de tall oil, plantas de dióxido de cloro, branqueamento, separação de lignina, tratamento de efluentes e ajuste de pH.

"As plantas de celulose e papel produzem gases não condensados (NCG), que são compostos orgânicos voláteis odoríferos, voláteis e explosivos. Essas NCGs são boas fontes de enxofre e, por tratamento sistemático, o ácido sulfúrico pode ser produzido pelas NCG a partir de fábricas de celulose. O ácido sulfúrico produzido internamente pode ser usado diretamente na usina para que o enxofre excedente possa ser reduzido no ciclo químico da usina e o hidróxido de sódio pode ser drasticamente reduzido", disse.

A produção de ácido sulfúrico ocorre por meio de um processo denominado ácido gasoso úmido, em que o primeiro passo é a queima do enxofre, gerando a liberação de dióxido de enxofre (SO2). Mais tarde, esses gases são oxidados ao trióxido de enxofre (SO3) com a ajuda do catalisador. Por fim, os gases contendo trióxido de enxofre e água são resfriados e o trióxido de enxofre sofre uma reação com a água, formando uma solução aquosa de ácido sulfúrico.

"Há décadas, a Valmet vem desenvolvendo o conceito de ácido sulfúrico e, portanto, eliminando o desperdício químico para o meio ambiente, com uma drástica economia de produtos químicos e a melhor solução para manter a circulação química das fábricas", explicou Chenna.

Sobre a Valmet
A Valmet é líder mundial em desenvolvimento e fornecimento de processos tecnológicos, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia. No Brasil está presente com três unidades e a gestão na América do Sul está centrada em sua unidade de Araucária-PR, com o suporte de outras unidades de Sorocaba-SP, Belo Horizonte-MG, Santiago e Concepción, as duas últimas no Chile.

A forte oferta de tecnologia da Valmet inclui fábricas de celulose, linhas de produção de papel, papelão, bem como usinas de energia para produção de bioenergia.

As vendas líquidas em 2017 foram de aproximadamente EUR 3,2 bilhões, e a empresa possui mais de 12 mil profissionais ao redor do mundo. A sede fica em Espoo, na Finlândia, e suas ações estão listadas na Nasdaq Helsinki.








Website: http://www.valmet.com
© 2014 Todos os direitos reservados a O Globo e Agência O Globo. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização.