Aos poucos o “efeito Google” modifica as empresas. Não só aquele “efeito Google” que explica a troca da memorização de informações pela possibilidade de buscá-las na internet, mas também o “efeito Google” que influencia o visual dos espaços de trabalho. Esse setor, o de móveis corporativos, gerou R$ 11,9 bilhões em receitas ao Brasil em 2017, segundo Cândida Maria Cervieri, diretora executiva da Abimóvel, Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário. Ou seja, 20% do total da indústria moveleira nacional (R$ 62,2 bilhões), ainda de acordo com a associação.

Desde que empresas do Vale do Silício, entre elas a gigante Google, apresentaram ao mundo suas sedes coloridíssimas, com mesas de pingue-pongue, escorregadores e móveis descolados, o ideal de escritório se alterou. Por que montar estações de trabalho fixas se nem sempre elas estão ocupadas? Por que áreas tão compartimentadas se a criatividade emerge quando ideias são compartilhadas? Já que se despendem tantas horas dentro das empresas, por que não oferecer ambientes de bem-estar aos colaboradores?

No Brasil, a nova tendência começou a tomar corpo por volta de 2005, quando o Google montou seu primeiro escritório por aqui. Enquanto poucas companhias modernizam os escritórios como um todo, muitas já adotam os chamados espaços de descompressão. A intenção é que os funcionários se desconectem momentaneamente de suas tarefas, descansem e retomem suas funções revigorados. “Tenho notado o investimento nessas áreas de quatro ou cinco anos para cá, período da nossa crise econômica”, diz Cândida. “Em meio a tanta tensão, as empresas buscam oferecer locais alegres e de acolhimento para seus colaboradores.”

Até canto de meditação e redes integram os ambientes criativos

Percepção parecida têm os arquitetos contratados para desenhar esses espaços. Na indústria alimentícia Pandurata, quando uma pesquisa mostrou o desejo dos funcionários de relaxar, ler, meditar e ver TV nas pausas do expediente, a Suite Arquitetos foi chamada para criar o Lounge Bauducco no prédio da sede, em Guarulhos, SP. “Montamos vários cantinhos de lazer em uma área de 400 m² com visual leve e divertido”, diz a arquiteta Daniela Frugiuele, sócia da Suite.

Exceto pela estante de TV, pela arquibancada em frente a ela e pelas espreguiçadeiras, todo o mobiliário foi comprado pronto e pela internet. “Precisávamos de peças que unissem bom design e bom preço, então partimos do que já existia entre as lojas online de decoração”, continua Daniela, que especificou diversos itens da Oppa, como a cadeira Uma, em várias cores, o pufe Pitanga, o tapete Ampulheta e a luminária pendente Funchal. A arquiteta conta como efetivou a compra em nome do cliente: “Eu já sabia tudo o que queria, então nem precisei ir a uma das lojas. Só entrei em contato com a vendedora para mandar faturar o pedido”.

Vendas corporativas: jeito diferente de fazer negócio

Na Oppa, quem responde pelas vendas corporativas é a arquiteta Patrícia Furtado. Há quatro anos, a gerente da área e sua equipe se empenham para divulgar a marca entre os escritórios de arquitetura, ressaltando a curadoria dos modelos, a atenção às tendências, as paletas de cores que amarram coleções inteiras. “Hoje os profissionais reconhecem na Oppa uma marca que oferece design de qualidade, mais exclusivo, a um custo justo”, afirma. O sucesso do trabalho pode ser medido pelos negócios fechados em 2017: “As vendas para empresas representaram cerca de 9% de nosso faturamento total”, revela Patricia.

Além de permanecer à frente dessa área da Oppa, agora a gerente encara a mesma missão na Meu Móvel de Madeira (MMM), e-commerce que adquiriu a Oppa no início de 2018. “A Meu Móvel conta com várias linhas de mobiliário para áreas externas que podem interessar bastante aos ambientes de descompressão”, afirma. O que a MMM pretende é abocanhar um naco do mercado corporativo, preenchendo lacunas detectadas entre os produtos disponibilizados pela indústria especializada.

Ao trilhar um caminho já seguido por sua irmã mais nova, a MMM tem a chance de ver seus produtos em empresas de todos os portes, inclusive nas multinacionais. Os da Oppa estão, por exemplo, nas sedes paulistanas da Airbnb (assinada pelo MM18 Arquitetura) e do conglomerado de mídia Viacom. O arrojado espaço da Viacom tem como premissa focar principalmente no usuário (o funcionário) e não só no visitante, como enfatiza o arquiteto Sergio Camargo, do escritório responsável pelo projeto, a SCAA Arquitetura. Isso significa que as soluções em prol do bem-estar e do afloramento da criatividade permeiam todos os setores da área de 1150 m², da recepção às ilhas de edição, passando pelas salas dos diretores, estúdio e lanchonete. “A imagem que se quer transmitir precisa refletir o jeito de pensar da corporação, a forma como ela trata os funcionários”, afirma Sergio.

Há mais de duas décadas projetando espaços de trabalho, o arquiteto ressalta que inicialmente apenas as agências de publicidade pediam propostas mais criativas. “Depois, esse processo de modernização se intensificou e vieram as empresas de tecnologia, os escritórios de pesquisas e as multinacionais.” E continua: “De uns anos para cá, o cliente chega e pede: ‘Eu quero um negócio com a cara do Google’. Até os bancos estão começando a pensar assim”. Só para serem modernos? Longe disso: “Antes, as empresas investiam em ambientes propositivos e instigantes para captar e reter os melhores profissionais. Agora, buscam também estimular a criatividade e o aumento da produtividade”, avalia Sergio.

Sobre a Oppa
A Oppa oferece garantia de 90 dias para defeitos de fabricação e parcelamento em até 10 vezes. Dispõe de um setor de vendas corporativas que oferece pagamento faturado para 28 dias para clientes cadastrados, além de acompanhar todo o processo pós-venda, como faturamento, logística e entrega. Para saber mais: www.oppa.com.br/venda-corporativa

Sobre a Meu Móvel de Madeira
A MMM oferece 2 anos de garantia (desde que o defeito seja de qualidade ou de fabricação) e dá 10% de desconto em compras à vista com boleto bancário. Para saber mais: www.meumoveldemadeira.com.br