RELEASES EMPRESARIAIS

QUARTA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2018 - Horário 15:17

Investimento em imóveis é atrativo para investidor prudente
Economia /

Se por um lado investimentos no mercado imobiliário costumam não ter altos rendimentos como os feitos na Bolsa de Valores, por outro os riscos são menores. Isso chama a atenção de um investidor prudente e com expectativas de resultados a médio prazo.

Para atingir um bom rendimento, Amaury Fonseca Junior, sócio-fundador da Vision Brazil Investments, afirma que o ideal é que o investidor consiga diversificar os investimentos e apostar em imóveis na sua carteira de ativos para proteger o bolso.

“Em qualquer atividade financeira e investimento no mercado há algum tipo de risco inerente, mas os riscos no mercado imobiliário são menores uma vez que têm base em ativos reais, o que significa dizer que reagem aos abalos do mercado de forma mais vagarosa do que as ações em Bolsa de Valores”, diz.

Prova disso é que o início de recuperação econômica em 2017 se refletiu no mercado imobiliário – que fechou o ano passado com resultados positivos e continuou a se propagar nos resultados dos primeiros meses em 2018. Apesar disso, as vendas de imóveis residenciais novos cresceram 22,3% no primeiro trimestre – desempenho ainda insuficiente para estimular as construtoras a lançarem novos empreendimentos.

Segundo o Banco Mundial, o crédito imobiliário representa 3% do PIB brasileiro. Nos Estados Unidos, tal crédito corresponde a 70% do PIB do país e na Espanha, 46%. “Isso mostra o quanto o Brasil ainda é pouco desenvolvido”, afirma Fabio Greco, sócio-fundador da Vision Brazil Investments.

Por isso, diz Greco, o faturamento nessa área no mercado nacional não é tão rentável e alto quanto no mercado americano, mas o risco de criar uma bolha e vir a estourar, como ocorreu em 2008 nos EUA, também é muito menor, tornando os investimentos no nosso país mais seguros. “É preciso retomar a confiança nos investimentos no país para que, naturalmente, o crédito ao brasileiro volte a crescer e, assim, fazer o mercado imobiliário crescer por consequência”, ressalta.

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