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QUARTA-FEIRA, 12 DE DEZEMBRO DE 2018 - Horário 15:19

Lei fluminense que isenta carros a gás da vistoria no Detran RJ começa a valer
Economia /

Com uma frota de mais de 1,3 milhão de carros a gás, o Estado do Rio de Janeiro não exige mais a dupla vistoria para veículos com Gás Natural Veicular (GNV). Os vetos à lei (nº 8.091) que prevê a isenção da avaliação do Detran – além da vistoria anual obrigatória do Inmetro – foram derrubados no último dia 05 de dezembro, após uma articulação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), liderada pelo deputado Marcelo Queiroz (PP) e com o apoio do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Rio de Janeiro (Sindirepa Rio). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira, dia 10 de dezembro.

“Durante o período eleitoral, o Projeto de Lei apresentado pelo Deputado Dica, atendendo os anseios do Sindirepa Rio para acabar com a dupla vistoria para veículos com GNV, foi aprovado. Porém, após muita controvérsia, o governo do Estado vetou parcialmente alguns itens do texto original, como artifício para não cumprir aquilo que a lei determina. Por isso, a derrubada dos vetos é uma vitória da população fluminense, pois agora a lei vai vigorar de fato, aliviando a concorrida agenda do Detran RJ e permitindo que os donos de carros a gás façam apenas uma vistoria anual, no Inmetro. Esta fiscalização, inclusive, é mais rigorosa e abrangente que a do Detran, além de ser filmada”, explica Celso Mattos, presidente do Sindirepa Rio (www.sindirepa.org.br), que representa as oficinas de instalação de GNV.

O número de motoristas que optam por instalar o Kit Gás só cresce no Rio de Janeiro: de outubro de 2017 a setembro de 2018, foram realizadas quase 130 mil conversões, um aumento de 8,43% no número de veículos com GNV no estado, de acordo com o Detran-RJ. Um dos principais motivos que incentiva a conversão é o alto preço da gasolina - os veículos com GNV proporcionam uma economia média de 62,5% em relação à gasolina e de 65,6% em comparação ao etanol, segundo a Companhia Distribuidora de Gás do RJ (CEG).

O fato do GNV não depender de transporte rodoviário para ser entregue nos postos, já que utiliza gasodutos ou navios metaneiros, contribuiu para diversos motoristas realizarem a conversão neste primeiro semestre, quando o Brasil parou com a greve dos caminhoneiros. Seu processo de extração também é menor poluente do que o refino e o transporte da gasolina, sendo que o gás lança menos resíduos no ar do que a queima de combustível fóssil. Ou seja, quanto mais veículos com kit gás, menos emissões de CO2 na atmosfera.

Mais informações: Priorité Comunicação – contato@prioritecomunicacao.com.br



Website: http://sindirepa.org.br/
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