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QUARTA-FEIRA, 12 DE DEZEMBRO DE 2018 - Horário 16:53

Luto high-tech: seis exemplos de como a tecnologia ajuda cemitérios e funerárias na hora do adeus
Tecnologia / Nada é mais triste na vida de uma pessoa como a despedida de um ente querido. A carga emocional é muito grande e os cemitérios e funerárias precisam oferecer os melhores serviços e a melhor experiência aos familiares neste momento tão difícil. Nesse caso, a tecnologia revela-se uma importante aliada. De facilidades na hora do velório aos enterros sustentáveis, há diversas ferramentas que trazem mais conveniência para estas situações. Confira seis exemplos práticos:

Velórios online - ao perder um ente querido, os familiares precisam decidir o horário e duração do velório. Essa medida pode até parecer simples, mas normalmente há casos de parentes e amigos que moram em cidades distantes e demoram para chegar ao local do enterro. Para resolver isso e oferecer conforto no momento de dor, algumas funerárias apostam no conceito de velório online. A prática consiste na implementação de uma câmara nas salas e a consequente transmissão via Internet para quem não pode se despedir presencialmente.

Comunicação via WhatsApp - na hora da morte, uma das preocupações da família é conseguir avisar todos os parentes e amigos com informações sobre o velório e enterro. Pode parecer uma tarefa simples, mas a carga emocional e a quantidade de pessoas a serem avisadas torna a missão um pouco mais difícil. Para ajudar, cemitérios e funerárias apostam em serviços de mensagens via WhatsApp. Com a diagramação de uma imagem com a foto da pessoa e informações sobre o enterro, eles facilitam o envio para grupos e pessoas na lista de contatos dos familiares. Além disso, é possível contratar até mesmo uma mensagem de agradecimento depois do enterro.

QR Code em lápides - os cemitérios também buscam soluções para facilitar a identificação e resgatar a história das pessoas enterradas em seus jazigos. Tecnologia disseminada com a popularização dos smartphones, a tecnologia QR Code já é um elemento presente em lápides de várias cidades do país. Esse sistema traz toda a identificação de quem está enterrado no local, como foto, biografia e árvore genealógica, facilitando o resgate histórico e a preservação da memória.

Velas virtuais - quem costuma visitar o túmulo de algum parente ou amigo normalmente leva uma vela para rezar pela alma da pessoa. A prática também é comum em datas especiais, como Finados e Dia das Mães. Entretanto, a quantidade de velas acesas em um mesmo local aumenta o risco de incêndio e exige precaução constante da empresa responsável pela administração. Uma alternativa interessante é a adoção de velas virtuais, que "queimam" em uma página na Internet e duram a quantidade de dias que desejar.

Enterro ecológico - o avanço da tecnologia também permite resolver um dos grandes problemas dos cemitérios: o impacto ambiental dos enterros. Vários países investem em pesquisa para identificar soluções sustentáveis. Na cremação, por exemplo, já há a técnica de baixa temperatura, que reduz a emissão de gás carbônico. Há também cápsulas que se decompõem no solo e até uma espécie de compostagem que acelera a decomposição do corpo e utiliza caixões biodegradáveis.

Sistemas de localização - em grandes cemitérios é comum as pessoas se perderem na tentativa de achar o túmulo de seu ente querido. Hoje já existem programas que oferecem "mapas" das sepulturas de forma online, permitindo que as pessoas consultem a localização exata em seu próprio smartphone. Esse recurso também facilita o serviço de ossuários. No Japão, por exemplo, a família recebe um cartão magnético e basta aproximar a uma máquina para que um complexo sistema traga a caixa com os restos mortais do parente.

* João Paulo Magalhães é Diretor Comercial do Cemitério Colina dos Ipês, localizado na cidade de Suzano (SP).
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