As eleições para presidência fizeram com que 2018 fosse um ano atípico, no qual diversos setores da sociedade foram cautelosos em suas ações. Os efeitos da crise econômica que o país viveu na última década e taxa de desemprego que supera 10% também contribuíram para tal cenário.

Passado este período de incertezas, a maior parte dos índices ligados a economia indicaram que tanto os empresários como a população estão mais otimistas em relação aos novos rumos do país.

Junto disto, o mercado ‘viu’ o Ibovespa atingir sua marca histórica, e iniciou 2019 acima dos 90 mil pontos. O que vem fazendo com que diversos investidores voltem sua atenção para o mercado brasileiro, além de atrair pessoas que ainda não atuam no mercado de ações.

Para isto é necessário entender a forma de como comprar ações e se informar para os tipos de investimentos que existem e quais são um bom negócio.

Em um cenário de alta na bolsa, cada vez mais investidores estão buscando investir em renda variável. Principalmente em fundos de ações, modalidade que apresentou grande crescimento de investidores no início de 2019.

Alto ocasionada, principalmente, pelo maior rendimento que estes investimentos geram.

Enquanto investimento em renda fixa continuam dando baixo retorno para os investidores. Com a Selic encerrando 2018 em 6,5%, marca mais baixa de sua história, e com o boletim focus apontando para que a taxa fique em 7% este ano.

Exceção ao Tesouro Direto, modalidade em que se compra títulos do país, que triplicou o número de investidores nos últimos meses, passando para mais de 30 mil, o número de pessoas que buscam negócios ligados a renda fixa segue caindo.

A alta no Tesouro Direto ai se explica pela medida tomada pelos grandes bancos nacionais em zerar as taxas relacionadas às aplicações voltadas para o Tesouro Direto.

A CDB (Certificado de Depósito Bancário), investimento em títulos bancários, é outro tipo de investimento que está sendo deixado de lado por investidores, em um período de baixa nos juros.

Analista de mercado ainda reforçam que a maior parte do risco de se investir em renda variável está ligada ao fato de que muitos vislumbram apenas rendimento de curto prazo. Ele pode ser mitigado no longo prazo, dizem. A tendência é que os agentes de mercado sigam este ‘caminho’ em 2019. Salientando que o retorno financeiro em um período de melhora no mercado é o grande atrativo deste tipo de negócio.