RELEASES EMPRESARIAIS

SEXTA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 2019 - Horário 18:50

O Futuro da Produção de Conteúdo para Plataformas Digitais
Negócio /

No ano passado, um estudo da PQ Media apontou que, em 2017, o Marketing de Conteúdo movimentou 16 bilhões de dólares (globalmente). Além disso, de acordo com uma pesquisa da CMI and MarketingProfs, desenvolvida com o intuito de analisar o comportamento das empresas em relação ao Marketing de Conteúdo, 91% das empresas B2B estão fazendo alguma forma de Marketing de Conteúdo.

No caso específico do Brasil, segundo a pesquisa Content Trends 2017, 71% das nossas empresas já usam o Marketing de Conteúdo como estratégia para atrair potenciais clientes.

Mas será que as empresas continuarão obtendo êxito ao usarem essa estratégia? Se sim, quais os melhores caminhos para isso?

“Já faz algum tempo que a produção de conteúdo se estabeleceu como um dos principais pilares de qualquer estratégia de marketing, de relacionamento, de pós-vendas e até das estratégias de contenção de crises”, destaca Vitor Horvath, Diretor da Agência FIRMA.

Praticamente tudo que diz respeito às empresas hoje em dia passa pela produção de conteúdo, seja no sentido de antecipar para o cliente o que se quer que ele saiba antes de uma reunião, ou para enaltecer uma percepção que ele tem enquanto cliente. 

Fato é que a produção de conteúdo não se restringe mais ao inbound com era há alguns anos. Atualmente, ela está em tudo:

  • Na pré-venda;
  • Na venda;
  • No relacionamento pós-venda; e
  • Na continuidade da interação com o cliente.

E com o crescimento das redes sociais, das plataformas digitais e dos pontos de contato que as pessoas têm com as marcas, vem se configurando uma necessidade cada vez maior de volume na produção de conteúdo. E esse é exatamente o primeiro pilar para as empresas produzirem conteúdo para as plataformas digitais adequadamente no futuro.

Segundo Vitor Horvath, ao todo, são 5 pilares para os quais qualquer empresa deve se atentar para obter sucesso com a produção de conteúdo no futuro. Cada um deles está devidamente explicado abaixo. Confira!

Produção de conteúdo em grande volume

“Antes, fazia sentido ter uma newsletter por mês, postar uma vez no Facebook, uma vez no Instagram etc. Contudo, hoje em dia, isso não gera mais resultado. Qualquer pessoa acaba ficando para trás se atuar assim nas redes”, ressalta o Diretor da Agência FIRMA.

Isso porque existe tanto conteúdo, tanta coisa, tanta oportunidade, que as pessoas não estão mais gastando muito tempo para ver o que está chegando à frente.

Assim, enquanto é preciso produzir cada vez mais conteúdo em formatos distintos e adequado para cada uma das redes e suas diferentes dinâmicas, também é necessário garantir que todo conteúdo produzido tenha um propósito alinhado com a dor e a necessidade do cliente.

Não se trata de produzir qualquer conteúdo, qualquer informação. Tem que ser um conteúdo que faça sentido para aquilo que o cliente tem de demanda. Sendo que essa produção deve ser em grande volume e para as mais variadas plataformas, tais como:

  • LinkedIn;
  • YouTube;
  • Facebook;
  • Instagram;
  • E-mail;
  • Bot;
  • Anúncio;
  • Pinterest.

Esse é o principal desafio: atender à demanda por muito conteúdo em todas as plataformas.

Nesse sentido, Vitor lembra que é necessário ter um volume cada vez maior, mas sem perder a qualidade e a aderência desse conteúdo com a demanda do cliente.

E a maioria das marcas esbarra nisso. Primeiro porque elas não sabem como produzir esse grande volume de conteúdo, não sabem como traduzir a dor do cliente em conteúdos relevantes e não sabem como criar um processo para suprir essa demanda elevada por novos materiais constantemente.

Por isso, algumas das certezas que se pode ter em relação ao futuro da produção de conteúdo para plataformas digitais são:

  • Produzir cada vez mais conteúdo;
  • Ser cada vez mais assertivo ao tentar entender a dor do cliente (para evitar que mais volume acabe significando menos qualidade); e
  • Produzir mais conteúdo considerando o formato de cada rede.

Não vai dar mais para ser a mesma postagem, o mesmo conteúdo, em todos os canais. Cada rede tem a sua dinâmica e precisa de conteúdos específicos. E para extrair mais resultado delas, é preciso seguir nesse caminho.

Uso da diferenciação e da autenticidade como diferenciais

Como existem cada vez mais empresas produzindo conteúdo e as pessoas estão consumindo mais conteúdo, é muito fácil cair em uma vala comum. Ou seja, produzir coisas que todo mundo está produzindo. Falar sobre temas a respeito dos quais todos estão falando.

Desse modo, “uma coisa que vai pautar o sucesso das empresas no futuro da produção de conteúdo é a habilidade de falar sobre assuntos comuns de uma forma ímpar”, diz Vitor Horvath.

Se todo mundo está falando sobre o assunto que está na capa do jornal, de fato, esse é o tema a ser explorado.

Contudo, é possível falar sobre aquele assunto da maneira única, com uma ótica ímpar, com opinião diferenciada. Isso porque, para a audiência, a visão do fato é tão relevante quanto ele. Essa é a diferenciação que se deve fazer.

Por sua vez, a autenticidade se trata de falar efetivamente aquilo que traduz o que se acredita. É dar ao cliente e à audiência uma janela de visão para dentro da empresa.

É proporcionar que as pessoas consigam, de fato, ver como é o o dia a dia. Como a equipe pensa, no que acreditam, o que estão lendo, o que estão pesquisando e mantendo no radar.

Então o segundo pilar do futuro da produção de conteúdo diz que as empresas vão precisar ser cada vez mais autênticas e mais ímpares na produção de conteúdo, mesmo que seja sobre um tema comum.

Mix cada vez maior da intersecção de mecanismos de busca e pessoas reais nas pautas de conteúdo

Nos últimos tempos, as empresas têm produzido muito conteúdo sempre pautado nas ferramentas de buscas. São sempre consideradas coisas como as palavras-chave que têm muita relevância, SEO (Search Engine Optimization) e o tráfego.

Todavia, isso está ficando muito comum, um cenário muito semelhante para todo mundo. Então, no futuro, vai ser cada vez maior a demanda pela integração de dores e demandas de pessoas reais na produção de conteúdo.

Para isso, será necessário inclusive considerar as gírias e os trejeitos das pessoas. Fará sentido, por exemplo, tentar saber quais os jargões que estão na “moda” para buscar as palavras-chave que, analiticamente, possuem mais pesquisas dentro daquele tema.

Antes, as empresas olhavam para o Google Analytics e para o Google Ads para identificar a palavra-chave com maior procura. Assim, a partir disso, elas produziam conteúdos.

Mas, no futuro, isso vai acontecer ao contrário. Ou seja, “será necessário olhar para o cliente e entender a dúvida que ele tem e, a partir disso, perguntar ao Google qual é a palavra-chave mais buscada dentro dessa dúvida”, cita o Diretor da Agência FIRMA.

As empresas que dominarem esse processo vão ficar cada vez mais fortes através da produção de conteúdo.

Processo de produção de conteúdo e variedade de formatos

Como há uma demanda pela produção de muito conteúdo relevante e em vários formatos, é preciso ter a certeza de que a base do conteúdo é sólida.

É preciso ter um processo para fazer com que os conteúdos centrais sejam desdobrados nos mais diversos formatos com rapidez. Isso é essencial para economizar tempo e dinheiro.

Assim sendo, será muito importante que as empresas possuam um processo de produção de conteúdo pautado em pilares que elas sabem que são relevantes para os clientes.

A empresa pode definir, por exemplo, que toda semana vai fazer um webinário, uma palestra online ou gravar um vídeo sobre um tópico que é muito relevante para o cliente. Sendo que, a partir disso, deve surgir uma sequência de ações (produção de novos conteúdos). São coisas como:

  • Publicar o vídeo (do webinário) no Facebook, no YouTube, no IGTV e no LinkedIn;
  • Exportar o áudio do webinário e transformá-lo em um podcast;
  • Pegar várias partes desse podcast e usar como publicação e Stories no Instagram;
  • Transcrever o conteúdo do podcast e transformá-lo em artigo para blog e para o LinkedIn;
  • Enviar esse artigo de blog como e-mail marketing;
  • Transformar os principais tópicos do artigo em frases de impacto para o Instagram;
  • Fazer anúncios para o vídeo no YouTube;
  • Fazer anúncios para o artigo do blog;
  • Fazer Stories e publicação no Instagram e no Facebook divulgando o artigo do blog;
  • Enriquecer o artigo e transformá-lo em um e-book (que poderá ser baixado gratuitamente pela audiência);
  • Divulgar o e-book no Facebook, no Instagram e no LinkedIn;
  • Criar um infográfico com os principais tópicos/insights do e-book.

Com um conteúdo central e um processo muito claro, é possível criar dezenas de peças de conteúdo. Ou seja, popular a web com volume e frequência de conteúdo, sabendo que ele é relevante para a audiência.

E o melhor é que, mesmo o conteúdo central tendo sido produzido em vídeo, ele pode ser desdobrado em conteúdos nos mais variados formatos. Sendo que isso é excelente, pois atende exatamente à demanda por pluralidade de alternativas para que as pessoas consumam os conteúdos.

Quando a empresa produz materiais nos mais variados formatos, elimina o risco de algum potencial cliente não consumi-los por gostar de conteúdos apenas em um formato específico. Ou seja, se consegue atender a todos os perfis que existem dentro da audiência.

Forte presença do vídeo

A relevância dos conteúdos em vídeo já é muito grande atualmente. Mesmo assim, “no futuro, a tendência é que esse formato seja ainda mais forte”, aponta Vitor Horvath.

Primeiro porque o vídeo passa a informação de uma forma muito mais impactante, já que, além do conteúdo em si, tem o áudio, a imagem de quem está falando e toda a ambientação. Assim, esse formato acaba sendo mais persuasivo, autêntico e inspirador.

Além disso, as plataformas (especialmente o Facebook e o LinkedIn) entregam um volume muito maior de conteúdos em vídeo. E elas estão cada vez mais forçando as pessoas a terem vídeos publicados nas próprias plataformas.

Aquela história de pegar o link do YouTube e compartilhar no Facebook não vai mais funcionar. O Facebook não vai entregar à audiência da empresa um conteúdo que vem de outra plataforma. Ele vai priorizar aqueles conteúdos que estão na plataforma de vídeos do próprio Facebook, que é o Watch.

O mesmo acontece com o LinkedIn. A plataforma vai entregar vídeos que estejam nela mesma, e não apenas o link de outra mídia. Sendo que isso acontece porque cada canal quer manter o usuário na própria plataforma, ao invés de redirecioná-lo para outra mídia (muitas vezes, um concorrente).

Por isso, o ideal é que se publique o mesmo vídeo em todas as plataformas. E isso vai fazer também com que se mantenha um controle mais amplo dos comentários. Ou seja, analisar muito bem o que está sendo dito pela audiência em cada plataforma. Até porque, esses comentários geram insights para novos conteúdos.

Aqui, fechamos os 5 pilares que estão ligados ao futuro da produção de conteúdo. Relembrando, eles são:

  • Necessidade de ter um volume de conteúdo cada vez maior;
  • Diferenciação e autenticidade como vantagem competitiva;
  • Integração de mecanismos de buscas com insights de pessoas reais;
  • Processo de produção de conteúdo e variedade de formatos; e
  • Forte presença do vídeo.

Vitor Horvath disponibilizou uma série de 7 lições gratuitas contando os bastidores da jornada na criação de um processo de produção de conteúdo e explicando todos os passos necessários para que qualquer pessoa domine essa tarefa!



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