RELEASES EMPRESARIAIS

SEXTA-FEIRA, 15 DE MARÇO DE 2019 - Horário 8:35

Carros antigos estão em alta entre os consumidores
Seguros / Os veículos com dez anos ou mais estão em alta entre os consumidores. Segundo a Fenabrave - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores - a comercialização é de um carro zero quilômetro para quase cinco usados. No Rio Grande do Sul, os veículos com mais de 30 anos representam 21,3%* da frota estadual e em São Paulo 47%** dos automóveis registrados têm entre 10 e 29 anos. Neste cenário, é importante destacar a disponibilidade de peças de reposição, caso contrário, consertos e manutenções ficam inviáveis, limitando a vida útil dos veículos.

A Anfape - Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças - destaca que a atuação das fabricantes independentes de autopeças é fundamental para a preservação do automóvel, pois as peças de reposição produzidas por elas minimizam os problemas de desabastecimento, já que muitas montadoras limitam a produção de peças para carros fora de linha e em alguns casos até deixam de produzi-las.

Roberto Monteiro, diretor executivo da Anfape, afirma que, quanto mais antigo é o veículo, maior é a participação do mercado independente no fornecimento das peças para reposição. "Um estudo empírico comprova que nos carros com 5 a 10 anos de uso a participação é de 30%, de 10 a 15 anos o índice sobe para 50%, de 15 a 20 anos o valor chega a 85% e acima de 20 anos dispara para 95%".

As peças similares são produzidas por empresas idôneas, com marca própria e garantia, que oferecem um custo-benefício vantajoso para o consumidor, pois chegam a custar 50% menos do que as peças originais. Seja na manutenção preventiva ou no conserto, utilizar peças de qualidade valoriza o automóvel, contribuindo para o bom funcionamento e reduzindo os riscos de acidentes.

* Segundo levantamento feito pelo Detran/RS em 2018
** Informações do Detran/SP referentes a 2018

Sobre a Anfape - www.anfape.org.br

A Anfape - Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças surgiu com o intuito de representar e fortalecer o setor de reposição independente de autopeças no Brasil. Desde a sua constituição, em 2007, a entidade buscou reverter às ações de algumas grandes montadoras de automóveis que se valiam do expediente de registrar os componentes visuais de seus veículos (capôs, para-lamas, para-choques, faróis, retrovisores etc.) como desenhos industriais com o propósito de inibir a atuação dos independentes no segmento de reposição, o que se dava por meio da proibição da produção e da comercialização das peças.
No início de 2007, a Anfape formulou uma representação junto ao Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência - CADE denunciando a conduta de grandes montadoras. Tal iniciativa teve como objetivo assegurar às empresas do mercado independente de autopeças o direito de produzirem e comercializarem itens visuais dos veículos.
No final de 2010 o CADE decidiu pela abertura do Processo Administrativo. A Superintendência, que conduziu a investigação, opinou após pesquisas, análises e outros estudos, pela condenação das montadoras. Outros órgãos representativos como a Procuradoria Especializada junto ao CADE - Pró-CADE e o Ministério Público Federal também emitiram pareceres favoráveis, no entanto o órgão optou pelo arquivamento da ação, considerando que este não é um caso de concentração de mercado. A ANFAPE continua sua luta e deve atuar em novas esferas jurídicas em prol do mercado de reposição no país.




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