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SEGUNDA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2019 - Horário 15:43

Como funciona a prevenção do HIV na era moderna
Ciência & Saúde / O vírus HIV ainda é alvo de muitas dúvidas e estigmatização por parte da sociedade. Por isso mesmo, aspectos como prevenção do HIV ou medidas que devem ser adotadas após o contato com ele são desconhecidos por algumas pessoas.

A Profilaxia Pós Exposição (PEP) consiste em usar um medicamento antirretroviral após um possível um contato com o HIV em situações de risco (profissionais de saúde, violência sexual, relação sexual desprotegida).

Em geral, o tratamento com esse medicamento deve ter início em até 72 horas após o contato com o vírus, durando por até um mês.

Já a Profilaxia Pré Exposição (PrEP) é indicada para quem não possui o vírus HIV, mas tem elevado risco de contaminação. Ela diminui o risco de contaminação pelo vírus para cerca de 10%, mas não deve ser utilizada de maneira única, conforme explica o urologista Julio Bissoli.


Como funciona a prevenção do HIV com medicamentos?

Uma das formas modernas de se prevenir contra o vírus HIV é fazendo uso da Profilaxia Pré Exposição (PrEP).

Esse tratamento preventivo envolve a administração diária de um comprimido do medicamento antirretroviral Truvada® (emtricitabina + tenofovir) para soronegativos que apresentam elevado risco de contaminação.

Esse medicamento deve ser utilizado antes da exposição de risco ao HIV (em geral e é indicado para profissionais de risco e população que concentra maior probabilidade de HIV, como gays, trans e parceiros sorodiferentes).

A PrEP diminui o risco de contaminação pelo vírus HIV, mas não deve ser levada em conta sozinha, pois há outros vírus e DSTs que podem ser transmitidos durante relações desprotegidas.

Importante: o uso desses comprimidos não deve substituir o preservativo. Por isso, sempre o urologista Julio Bissoli alerta os pacientes para esse fato na consulta.


Como funciona a PEP, indicada para combater o vírus HIV

A Profilaxia Pós-Exposição é uma forma de prevenção do HIV semelhante à PrEP, porém deve ser iniciada após o paciente ter sido potencialmente exposto ao vírus.

Alguns exemplos são casos de estupro, rompimento da camisinha durante relação com um soropositivo, usuários de drogas que compartilharam agulhas ou profissionais de saúde que se acidentaram com agulhas ou material biológico potencialmente contaminado.

A PEP elimina o vírus HIV antes que ele consiga se multiplicar no organismo do paciente, impedindo sua contaminação de forma permanente.

Embora essas sejam formas modernas e eficientes de prevenir o HIV, é fundamental destacar que outras Doenças Sexualmente Transmissíveis graves, como gonorreia, sífilis, herpes genital, entre outras, não podem ser prevenidas com esse medicamento.

Por isso mesmo, é sempre recomendável utilizar preservativo nas relações sexuais.

Se você tiver dúvidas sobre o uso de PrEP e PEP, marque uma consulta com o urologista Dr. Julio Bissoli (https://www.urologistajuliobissoli.com.br/) no bairro de Perdizes, em São Paulo.

Website: https://www.urologistajuliobissoli.com.br/
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