Na contramão da incerteza econômica no Brasil, em 2018 o mercado de franquias apresentou desempenho superior aos dos setores de comércio e de serviço. Com cerca de 2,8 mil marcas franqueadoras e mais de 140 mil unidades franqueadas espalhadas por todo o país, o setor registra um faturamento anual na casa de R$ 160 bilhões. Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro tem expectativa de alta de 1,35% em 2018, o setor de franquias prevê expansão de 8% em seu faturamento e de 3% em número de unidades. 

A executiva Lara Esper, escolheu investir em uma franquia. Inaugurou sua primeira loja em 2016 em Goiânia-GO. Mesmo com o mercado varejista amargando prejuízos na mesma época, a executiva ampliou e em 2 anos, abriu 7 lojas, sem captação de recursos externos.

O que a empresária destaca é que mesmo com os números positivos do setor, o número de fracassos não é irrelevante. Existem diversos motivos, muitos deles na análise do perfil do negócio: localização, capital de giro, treinamento, concorrência, sazonalidade, entre outros.
Esses são erros clássicos da falta de estudo antecipado do negócio. Todavia, existem outros motivos que levam a uma franquia fracassar, e segundo a executiva é a crença que o franqueado está com um modelo de negócio que não precisa gestão.

Lara entendeu a necessidade da implementação de inovações que resultaram em satisfação dos clientes e comprometimento de seus funcionários. O aumento das vendas, e as franquias dirigidas por ela, ficaram em uma posição de destaque entre as 115 unidades da Usaflex no Brasil em 2018. Suas lojas estiveram entre as 15 melhores de todo o país, o que Lara considera uma espécie de reconhecimento ao seu estilo de gestão e à competência de sua equipe.

“Franquia, ao contrário do que muitos pensam, não anda sozinha. É preciso gestão eficaz e envolvimento da equipe”, diz a empresária.