RELEASES EMPRESARIAIS

SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2019 - Horário 8:49

Lista de Plantas Medicinais autorizadas pela ANVISA e usadas no SUS
Ciência & Saúde / Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, há registro de 2.160 Unidades Básicas de Saúde que disponibilizam fitoterápicos ou plantas medicinais, sendo que 260 UBS disponibilizam planta in natura, 188 a droga vegetal, 333 o fitoterápico manipulado e 1.647 UBS disponibilizam o fitoterápico industrializado.

Contudo os dados apresentados também indicam que a Fitoterapia é praticada por 1.457 equipes de saúde e a Farmácia Viva está instalada em oitenta municípios.

Embora essa medida visa não apenas a movimentação desse tipo de produção, como também a promoção de saúde, conhecimento dos agentes presentes nos medicamentos e futura redução de custos no campo da saúde, graças a melhoria da saúde da população.

Entretanto a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos foi decretada em 2006, assinada por dez ministérios no total. A intenção foi regulamentar o uso de medicamentos naturais nas unidades públicas de saúde e incentivar o uso de plantas pela população.

Agora veja como essas plantas autorizadas pelo Ministério da Saúde estão sendo utilizadas se seus impactos em um município gaúcho.
https://www.sitiopema.com.br/lista-de-plantas-medicinais-autorizadas-e-para-que-serve/

LISTA DE PLANTAS MEDICINAIS APROVADAS PELA ANVISA

Conforme o documento, aprova e reconhecem 71 plantas com ação medicinal, as quais atuam em vários órgãos, no tratamento de doenças e como ação preventiva. Dentre as aprovadas estão Achillea millefolium (erva-dos-carpinteiros), Matricaria chamomilla (camomilla) e Mentha pulegium (puejo ou hortelâzinho), que são apenas alguns exemplos.

Porém a listagem dessas plantas são publicadas pelo RENISUS (Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde), você pode acessar a lista direto no Ministério da Saúde.

http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/maio/07/renisus.pdf

Contudo a Mentha pulegium (puejo ou hortelãzinho), por exemplo, atua no combate à azia e má-digestão, problemas respiratórios como bronquite, tosse, asma, acúmulo de catarro, como também dores de cabeça, doenças de pele e muitos outros. Em outras palavras, um mesmo cultivo pode ter ações diversificadas na manutenção da saúde.

Muitas das ervas constantes na lista já fazem parte da cultura popular para tratamentos de forma natural, há muito tempo. Entretanto, ainda que alguns cidadãos já tenham esse conhecimento de origem popular, a legitimação do documento contribui para indicação por profissionais e acompanhamento nos tratamentos. O que ajuda também a expandir os saberes populares e desmistificar aquilo que não é verdade.

USO DE PLANTAS UTILIZAS PELO SUS

Segundo o programa Rio Grande Rural, exibido no Rio Grande do Sul, no município de Severiano de Almeida, o incentivo é posto em prática por meio de um programa chamado Saúde Integrada, que reúne agricultores voluntários, que atuam no cultivo de plantas fitoterápicas.

Além do cultivo, os voluntários fazem reuniões para troca de conhecimentos e experiências em relação a atuação das plantas na saúde.

Porém o consumo das plantas é diversificado, pois há a junção de ingredientes para formação de chás, pomadas, xaropes, entre muitos outros.

Contudo a troca de mudas e também de experiências ajuda a expandir o trabalho e os benefícios para os moradores e produtores. A manipulação e o consumo de fitoterápicos é abrangente, pois uma mesma planta pode produzir efeitos benéficos diversos.

Como resultado essa prática produziu benefícios tanto para a comunidade quanto para a administração do município, principalmente pela redução de custos com distribuição de medicamentos e consultas.

Porém a partir da redução de custos, foi possível promover melhor acompanhamento de pacientes com cuidado a domicílio, investimento muito maior em saúde preventiva e outras áreas ligadas ao bem-estar dos moradores da região.

Contudo a lista de plantas reconhecidas pelo Ministério da Saúde veio para contribuir com o trabalho dos produtores, promover mais saúde para a população e auxiliar na melhor gestão dos campos de saúde para a população.

COMO USAR AS PLANTAS MEDICINAIS

Antes de usar é importante saber para que serve a planta medicinal. Quais são os princípios ativos, como preparar e qual a dosagem.

Pensando nisso o CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia de SP) criou uma cartilha em 2009 e vem sendo atualizada constantemente.

No entanto, mudanças importantes ocorreram até o presente momento. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a RDC nº 26, de 14 de maio de 2014, que dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais e fitoterápicos e a Instrução Normativa n° 02, de 13 de maio de 2014, que publica a lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e a lista de produtos tradicionais de produtos simplificados.

O Conselho Federal de Farmácia (CFF) promulgou as Resoluções n° 585, de 29 de agosto de 2013, que regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e nº 586, de 29 de agosto de 2013, que regulamenta a prescrição farmacêutica.

Enfim, houve uma evolução na Cartilha de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do CRF-SP. Essa cartilha podemos dizer que é completa. Usa somente as plantas autorizadas pela ANVISA, dicas do preparo, a finalidade fitoterápica da planta medicinal.

http://www.crfsp.org.br/565-assessoras/plantas-medicinais-e-fitoterapicos/acoes/8467-cartilha-de-plantas-medicinais-e-fitoterapicos.html



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