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QUINTA-FEIRA, 8 DE AGOSTO DE 2019 - Horário 18:52

Como associar a correção TRI nas intervenções pedagógicas das escolas?
Tecnologia /

É inegável que a introdução e uso da tecnologia na educação tem possibilitado avanços nos métodos de ensino e aprendizagem e desempenho dos estudantes. De acordo com o levantamento Pesquisa Vídeo Viewers realizado pelo Google, nove em cada 10 brasileiros utilizam o YouTube para estudar, principalmente aqueles que se encontram no período pré-vestibular. 

Nesse sentido, recursos como tablets, celulares e aplicativos com acesso à internet, sites e plataformas vêm sendo utilizados de diversas maneiras para melhorar o rendimento dos alunos e o dia a dia de escolas e professores.

Um dos grandes avanços que a tecnologia propiciou à educação foi a possibilidade de acompanhar alunos e verificar tais performances através de relatórios baseados em dados gerados em provas, atividades e simulados. Entre as formas de análise, está o método de correção Teoria de Resposta ao Item (TRI) que pode contribuir com as escolas que desejam mensurar efetivamente o conhecimento dos alunos.

Utilizado pelo Enem desde 2009 para mensurar a nota dos alunos, a TRI tem interessado cada vez mais escolas, principalmente aquelas que trabalham com ensino médio e cursinhos pré-vestibulares.

Com a adesão do Enem ao método de correção TRI, as instituições de ensino passaram a se preocupar em conhecer melhor a performance dos alunos. Hoje, muitas delas já utilizam plataformas que calculam o desempenho individual de cada um, de modo a identificar os pontos fortes e fracos e áreas que demandam maior esforço dos estudantes.  

Para o professor Adriano Ferretti, um dos autores do Guia do Participante do ENEM e um dos responsáveis pela implementação da TRI no ENEM, a análise TRI pode contribuir muito com o ensino das escolas, pois através do desempenho dos alunos ela consegue identificar o que eles realmente sabem. Assim, a escola pode conhecer melhor seus alunos e verificar as áreas em que demonstram mais dificuldade, podendo decidir o que será feito para o aluno melhorar. Além disso, a TRI também pode ser utilizada para medir a qualidade das questões e seus possíveis distratores”. 

A diferença entre a correção pela Teoria Clássica dos Testes (TCT), usada nos exames anteriores a 2009, que baseava-se unicamente na quantidade de acertos do aluno, é que ela necessita de informações da prova completa para a análise do candidato, enquanto o método TRI consegue analisá-lo de acordo com cada questão. Além disso, a TCT não consegue identificar os acertos ocasionais dos alunos, isto é, os possíveis chutes. Já a TRI, é capaz de avaliar os estudantes de forma justa e objetiva, considerando a dificuldade das questões que ele errou ou acertou, baseando-se na coerência do seu padrão de respostas. Apontando, assim a habilidade real do candidato em cada área do conhecimento. 

Segundo o professor, a TCT e a TRI podem ser complementares. A primeira pode ser utilizada para gerar a nota do aluno e a TRI para que a escola possa fazer a interpretação pedagógica em relação a nota que o aluno tirou. “Isso pode auxiliar o professor sobre o que ele deve trabalhar melhor em sala de aula. Na TCT, quando o aluno acerta determinado número de questões, a escola só tem a nota. Já com a TRI, essa nota pode ser interpretada, e essa é a parte rica da TRI”. 

Dessa forma, avaliar os alunos através da mesma ferramenta de análise utilizada pelo Enem tem sido uma busca das escolas que compreenderam o quanto a análise TRI pode contribuir com o campo pedagógico na melhora do desempenho dos alunos. Para o professor Adriano Ferretti, escolas que já utilizam a correção TRI saem na frente em relação às que não utilizam, porque ao identificar as falhas e receber orientação para melhorias, os alunos passam a direcionar os estudos em conteúdos específicos. 

Muitas das instituições parceiras da Estuda.com já utilizam a correção TRI nos simulados e provas. Elas perceberam que acompanhar a evolução dos alunos durante todo o ano letivo, ou mesmo de um ano para outro, permite personalizar o ensino e ajudá-los a alcançarem os objetivos esperados. 

O cursinho TD Pré-Vestibular, de Cabo Frio (RJ), é um dos parceiros que melhor utiliza os relatórios disponibilizados pela Estuda.com. “Eu pego os relatórios individuais gerados pela Estuda.com para conversar com cada um e alinhar as estratégias de estudos durante o ano. Porque o aluno até sabe o que fazer, mas precisa dessa ajuda e orientação. Então, nós os orientamos para que possam trabalhar da melhor maneira possível com os resultados que ele tem em mãos”, conta Thiago Souza, diretor de ensino da instituição. 

Quando perguntado sobre a plataforma Estuda.com, o professor avalia: “o principal diferencial da Estuda.com é que ela permite que as escolas conheçam as dificuldades dos seus alunos e, também, auxilia aqueles que estudam de forma autônoma. Essa orientação é fundamental para o aluno se preparar melhor tanto para as avaliações nas escolas quanto para o ENEM”. 

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