Crianças e jovens da Aliança Resgate Organização Não Governamental (ARONG), que participaram do projeto social O’Passo, viveram uma noite de artista no palco do Espaço Sequência, em Rio Comprido, zona norte do Rio de Janeiro. Após oito meses de oficinas musicais gratuitas, os novos músicos realizaram a apresentação final do projeto, em um evento gratuito e aberto ao público.

Realizado por meio da Lei ISS da Prefeitura do Rio de Janeiro e patrocinado pela TechnipFMC, com produção da SSP Produções, o projeto doará ainda para instituição todos os instrumentos utilizados durante as aulas.

Nos últimos meses, por meio das oficinas de música, o projeto O’Passo levou educação e arte para crianças que frequentam a ARONG. “A comunidade recebeu muito bem o projeto. As crianças adoraram as aulas e muitos pais acompanharam de perto a evolução delas”, afirma a presidente da instituição, Deise Xavier dos Santos Teixeira.  

O professor responsável pelas oficinas na ARONG, Felipe Reznik, diz que as aulas colaboraram no desenvolvimento social das crianças, com melhorias nos estudos e no convívio familiar. “As oficinas têm algumas etapas importantes, como uma avaliação sobre a aula, mas também do momento que eles estão vivendo.”, afirma o educador.

Antes da apresentação final, realizada às 19h30, os participantes do projeto fizeram um último ensaio. “Com o apoio da Lei ISS da Prefeitura do Rio de Janeiro e da TechnipFMC, oferecemos aos atendidos pela ARONG uma oportunidade de aprendizado musical, levando em consideração o corpo, a voz e as relações interpessoais. Com isso, buscamos contribuir na formação pessoal de cada participante”, afirma explica o supervisor de marketing da SSP Produções, Welson Ribeiro.

Como funciona o método do projeto O Passo

O Passo é um método de educação musical baseado nos pilares corpo, representação, grupo e cultura, um ensino-aprendizagem musical que proporciona a inclusão efetiva de todos na prática musical com o desenvolvimento da musicalidade de cada um.

Reconhecido no Brasil e no exterior, o método utilizado no projeto foi criado em 1996 por Lucas Ciavatta, indicado ao Prêmio Faz Diferença do jornal O Globo.

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