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SEGUNDA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO DE 2025 - Horário 12:36

Soluções menos invasivas promovem emagrecimento saudável
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Em média, 68% da população brasileira tem excesso de peso, conforme dados do Atlas Mundial da Obesidade 2025 (World Obesity Atlas 2024), da Federac¸a~o Mundial da Obesidade (World Obesity Federation, WOF), compartilhado pela Agência Brasil. O levantamento detalha que, desse percentual, 31% têm obesidade e 37% têm sobrepeso.

Além disso, o relatório traz uma estimativa alarmente: o nu´mero de homens com obesidade ate´ 2030 pode aumentar em 33,4%. Entre as mulheres, essa porcentagem pode crescer 46,2%. No Brasil, aproximadamente metade da população com mais de dezoito anos de idade não pratica atividade física na frequência e intensidade ideais.

Apesar disso, a Dra. Flávia Félix, médica endoscopista bariátrica e pós-graduada em nutrologia, observa que o tema do emagrecimento saudável também tem ganhado cada vez mais espaço nas conversas sobre bem-estar e estética. 

A afirmação é corroborada por dados da pesquisa do DataSenado “Panorama político - Opiniões sobre democracia, sociedade e prioridades do cidadão em um contexto pós-eleitoral”, que mostram que a saúde é o que mais preocupa 26% da população do país.

“Nesse panorama, é possível contar com a nutrologia para a busca de um emagrecimento saudável, uma vez que esta especialidade tem se atualizado para oferecer soluções menos invasivas e mais seguras aos pacientes”, afirma.

Ainda segundo a Dra. Flávia Félix, isso permite corrigir desequilíbrios e tratar o corpo de dentro pra fora, com menos intervenção e mais segurança. “O objetivo não é apenas emagrecer, é reprogramar o metabolismo para que o corpo volte a responder bem”, ressalta.

“Saímos das dietas genéricas e entramos na era do cuidado personalizado. Avaliamos o metabolismo, a composição corporal e até o comportamento alimentar antes de montar qualquer plano”, destaca a médica.

Integração é essencial para resultados duradouros

A médica especialista chama a atenção para a importância de unir saúde, estética e qualidade de vida. “Quando esses três caminham juntos, o resultado é real e duradouro. Um corpo saudável naturalmente reflete beleza”, diz.

Para a Dra. Flávia Félix, a estética é consequência de um organismo equilibrado, com energia, sono, hormônios e intestino funcionando bem. “Os protocolos modernos de emagrecimento olham para tudo isso, porque saúde e estética não competem, elas se completam”, explica

A busca por resultados rápidos é uma característica do estilo de vida moderno. Apesar disso, o fenômeno pode não ser efetivo, como demonstra a pesquisa internacional “Dukan e Depois?”, noticiada pelo portal GShow: 75% das pessoas que fizeram dietas restritivas recuperaram de volta o peso que haviam perdido.

O estudo também mostra que 60% dos participantes relataram sentimentos de culpa por conta do fracasso da dieta. A sondagem entrevistou 4761 voluntários que adotaram diferentes dietas por, pelo menos, dois anos.

Segundo a Dra. Flávia Félix, é possível atingir metas de emagrecimento de forma eficiente sem abrir mão da segurança e da saúde: “O que muda é o caminho. Com acompanhamento médico, ajustes nutricionais e estratégias inteligentes, há como acelerar resultados sem colocar o corpo em risco”.

Para ela, o problema está nas soluções milagrosas e restritivas, que até funcionam no curto prazo, mas destroem o metabolismo. “A ideia é ser eficiente, não desesperado. Resultados rápidos podem acontecer desde que sejam seguros e sustentáveis”, frisa.

Medicações devem ser aliadas, não protagonistas

Mais da metade (58%) dos brasileiros têm conhecimento sobre as canetas emagrecedoras, da categoria GLP-1, conforme a pesquisa Ipsos divulgada pelo portal G1

“Em relação ao uso de medicações para emagrecimento, é preciso avaliar o papel desses recursos dentro de um tratamento estruturado e com uso responsável”, alerta a Dra. Flávia Félix. 

A análise mostra que o percentual de brasileiros que têm conhecimento sobre o recurso está acima da média global (36%). Algumas modalidades dos medicamentos são recomendados para redução de peso em indivíduos com obesidade e sobrepeso.

“As medicações são aliadas importantes, mas não protagonistas. São indicadas quando há resistência metabólica, compulsão alimentar ou obesidade. A medicação ajuda o corpo a sair do modo ‘travado’, mas o que sustenta o resultado é o estilo de vida. O uso responsável, com acompanhamento e objetivos bem definidos, faz toda diferença entre tratar e apenas mascarar o problema”, pontua.

Emagrecimento sustentável que “cabe” na vida real

A Dra. Flávia Félix ressalta que o emagrecimento vai além da balança. “Emagrecer de verdade é ensinar o corpo a não engordar de novo. Isso exige mais do que dieta: envolve sono, treino, controle de estresse, rotina e autoconhecimento”, afirma.

Ela destaca que, quando o corpo e a mente entram em sintonia, o peso se mantém naturalmente. “O emagrecimento sustentável é aquele que cabe na vida real, sem culpa, sem extremos e com constância”.

Sobre a Dra. Flávia Félix

A Dra. Flávia Félix é médica formada pela Universidade de Taubaté, com residência em Cirurgia Geral pela Faculdade de Medicina de Jundiaí e especialização em Endoscopia Digestiva pela Faculdade de Medicina do ABC, com título reconhecido pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED). É pós-graduada em Nutrologia e pós-graduada em Medicina do Esporte, Ciências do Metabolismo e Gestão de Clínicas. 

Para mais informações, basta acessar: https://draflaviafelix.com.br/ 

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