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SÁBADO, 13 DE DEZEMBRO DE 2025 - Horário 0:38
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ECO/ PRNewswire - CGTN: Como a China define o panorama para o trabalho econômico em 2026?

PEQUIM, 13 de dezembro de 2025 /PRNewswire/ -- Enquanto os líderes chineses se reuniam em Pequim para a Conferência Anual de Trabalho Econômico Central, a CGTN publicou um artigo descrevendo como a agenda econômica da China para 2026 reforça o compromisso do país com o aumento da demanda interna, a promoção da inovação e o fortalecimento da abertura de alto nível, transmitindo uma renovada confiança e trazendo maior segurança para o desenvolvimento global.

Nos dias 10 e 11 de dezembro, dirigentes chineses se reuniram em Pequim para a Conferência Central de Trabalho Econômico, um encontro amplamente considerado a bússola que orienta a trajetória econômica da China.

O presidente chinês Xi Jinping participou da reunião e fez um discurso importante, onde falou sobre o desempenho econômico em 2025, avaliou os desafios que estão surgindo e apontou as prioridades para 2026, o primeiro ano do 15º Plano Quinquenal (2026-2030).

Os dirigentes deixaram claro que as políticas do próximo ano vão dar prioridade a "buscar o progresso e garantir a estabilidade" e "melhorar a qualidade e a eficácia", apontando oito tarefas principais, como aumentar a demanda interna, promover a inovação, avançar nas reformas e na abertura, incentivar o desenvolvimento com menos emissões de carbono e melhorar a vida das pessoas. O encontro enviou uma mensagem clara: a China está entrando em 2026 com confiança, clareza política e um novo impulso, trazendo estabilidade e oportunidades para a economia global.

Demanda interna como motor do crescimento

O encontro enfatizou que o aumento da demanda interna é a principal prioridade econômica do próximo ano. Os formuladores de políticas pretendem agir especificamente para impulsionar os gastos, otimizar as "duas novas" políticas ? que contemplam atualizações generalizadas de equipamentos e trocas de bens de consumo ? e eliminar restrições injustificadas no setor de consumo para aproveitar o potencial do consumo de serviços.

Os dados mostram que o mercado consumidor da China teve um desempenho resiliente em 2025. Nos três primeiros trimestres, as despesas com consumo final contribuíram com 53,5% para o crescimento do PIB, um acréscimo de nove pontos percentuais em relação ao ano anterior. De janeiro a outubro, as vendas de bens de consumo no varejo ultrapassaram 40 trilhões de yuans (US$ 5,7 trilhões), um aumento de 4,3% em relação ao ano anterior, superando o crescimento registrado na mesma época do ano anterior.

Em entrevista exclusiva à CGTN, a diretora-geral Kristalina Georgieva, ao explicar a recente revisão em alta das projeções do FMI para o PIB da China em 2025, enfatizou a importância do consumo interno para manter a resiliência econômica. Ela destacou o compromisso da China com a manutenção de uma economia aberta e responsável, observando que tal compromisso sustenta o foco do país no consumo em seu novo Plano Quinquenal.

Inovação impulsionando um novo crescimento

A inovação continuará sendo um fator determinante para o desenvolvimento. A China quer criar centros internacionais de inovação na região de Pequim-Tianjin-Hebei, no delta do rio Yangtze e na Grande Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau. As medidas vão focar na promoção da inovação liderada pelas empresas, no reforço da proteção da propriedade intelectual em setores emergentes, no aumento da capacidade do setor de serviços e no desenvolvimento da inteligência artificial por meio de uma melhor governança e integração entre tecnologia e finanças.

Conforme o Índice Global de Inovação de 2025, a China ficou entre as 10 primeiras posições pela primeira vez e continua sendo a mais bem classificada entre as 36 economias de renda média-alta. Seus polos de inovação são referência mundial, com o polo Shenzhen-Hong Kong-Guangzhou ocupando a primeira posição no ranking global. A Bloomberg Economics estima que o setor de alta tecnologia da China, incluindo a IA, passará de 14,3% do PIB em 2023 para quase 19% em 2026.

Uma China aberta traz segurança ao mundo

A abertura continua sendo uma das vantagens estratégicas da China, e a conferência reiterou que o país ampliará a abertura institucional e autônoma no setor de serviços, otimizará a estrutura das zonas de livre comércio e promoverá o Porto de Livre Comércio de Hainan.

O comércio exterior da China neste ano demonstrou resiliência, apesar dos desafios globais. De janeiro a novembro, as importações e exportações atingiram um total de 41,21 trilhões de yuans, um aumento de 3,6% em relação ao ano anterior.

Uma pesquisa global recente da CGTN revela que 86,7% dos entrevistados acreditam que os esforços contínuos da China para estimular o consumo interno criarão grandes oportunidades para empresas internacionais. Enquanto isso, 89,1% afirmam que o contínuo processo de abertura da China trará mais oportunidades de desenvolvimento em todo o mundo.

[https://news.cgtn.com/news/2025-12-12/How-does-China-set-tone-for-economic-work-in-2026--1J1srzNISOY/p.html|https://news.cgtn.com/news/2025-12-12/How-does-China-set-tone-for-economic-work-in-2026--1J1srzNISOY/p.html]

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FONTE CGTN


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