RELEASES EMPRESARIAIS

SEXTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2017 - Horário 17:37

Mercado trilionário da Economia da Experiência reúne especialistas
Tecnologia / Obter lucro para um negócio depende mais da geração de valor agregada aos produtos e serviços praticados, resultando em impacto sobre a percepção e memória do cliente, do que do preço e até mesmo do que à qualidade dos itens ofertados.

O conceito, baseado na Economia da Experiência - termo cunhado pelos estudiosos James Gilmore e Joseph Pine -, trabalha com o fomento de vendas e a geração de lucro por meio da entrega de itens que, de fato, gerem experiências únicas ao consumidor. Uma mudança que norteia os investimentos atuais de diversas indústrias: conforme pesquisa do IDC, somente na chamada
Transformação Digital, que envolve o aumento do envolvimento da tecnologia e da inovação nos negócios, empresas de todo o mundo investirão mais de US$ 1,2 trilhão este ano, alta de 17,8% sobre 2016.

Este cenário mercadológico inovador estará em debate em Porto Alegre nos dias 05 e 06 de outubro, durante o FIC17 – Festival de Interatividade e Comunicação. O evento reunirá palestrantes globais para discutir a Economia da Experiência e todos os seus meandros econômicos, mercadológicos, criativos e disruptivos.

O presidente do SEPRORGS, um dos realizadores do evento, Diogo Rossato, destaca que o Festival é resultante de engajamento entre entes de diversas áreas, apostando no envolvimento de setores para alavancar o mercado. "O FIC promoverá o diálogo entre a indústria criativa e a economia da experiência, com temas inovadores e que provocam uma reflexão sobre o impacto que estas novas definições já estão gerando nos negócios", ressalta o gestor.

Para Donald Reis, vice-presidente e diretor de Marketing do SEPRORGS, o objetivo é promover um ambiente favorável ao desenvolvimento da indústria tecnológica. "Acreditamos que a tecnologia e boas ideias beneficiam quem as desenvolve e a sociedade como um todo. O FIC 2017 reúne estes atributos", destaca.

O curador do evento, Cesar Paz, afirma que, além de propor um diálogo mais profundo e ter a capacidade de fazer com que as pessoas reflitam sobre temas contemporâneos, o Festival irá "desafiar as pessoas a refletir e atuar como protagonistas da transformação".
Já o presidente da FENAINFO e diretor Financeiro do SEPRORGS, Edgar Serrano, destaca que o FIC demonstra a mudança no ritmo da inovação, que sempre ocorreu na sociedade, mas de forma lenta e em escala reduzida.

"Porém, a tecnologia e inovação atual chegam com tanta velocidade e em tão grande volume que é difícil as pessoas e empresas absorverem sem ficarem desatualizadas", comenta.

A programação do FIC 2017 trará palestrantes como Sílvio Meira, professor emérito do Centro de Informática da UFPE (Recife), professor associado da Escola de Direito da FGV-Rio, fundador e presidente do conselho de administração do Porto Digital, cocriador de uma das primeiras redes de business designers do Brasil, a Ikewai. Outros nomes presentes serão Jon "maddog" Hall, presidente da diretoria do Linux Professional Institute e CEO da Optimal Dynamics, Alex Karasulu, CTO da Optimal Dynamics, Brian Sollis, Ricardo Cappra, Luciana Bazanella, Pierre Mantovani, Fred Gelli, Rodrigo Terra, Gustavo Nogueira, Marcelo Lacerda, Marcio Coelho, Tiago Ritter, Frank Meylan, Paulo Aguiar, Edson Erdmann, Eduardo Prange, Tito Gusmão, Arthur Dambros, Fabiano Coura, Marcelo Trevisani, Thiago Krieck, Fabiano Hessel, Samantha Souza, Marcello Dantas, Gustavo Borba, Bárbara Mattivy, Dado Schneider, Dilson Laguna e Edson Matsuo.

"Constantemente, o digital acompanha inovações que promovem a disrupção de alguns mercados, por isso um evento como esse merece atenção de diversos públicos. Ele acompanha a capacidade multidisciplinar de todos os profissionais dos mais diversos nichos", avalia Erick Formaggio, presidente da Abradi-RS.

Apoiador do evento, a Prefeitura da capital gaúcha também faz sua análise sobre o Festival. "Inovar de fato gera vantagens competitivas a médio e longo prazo, portanto, torna-se essencial para a sustentabilidade de cidades no futuro", comenta Roberto Astor Moschetta, diretor de Inovação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Porto Alegre.

Um futuro que, segundo a pesquisa IFS Digital Change Survey, realizada junto a 750 tomadores de decisão de 16 países, já está bem próximo: conforme o estudo, cerca de 90% dos entrevistados já definiram recursos financeiros para a disrupção, a Transformação Digital e os novos cenários de negócio. O objetivo, conforme o levantamento, é "se manter competitivo e crescer", dando prioridade a áreas como Inteligência de Negócios, informação e gestão.
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