RELEASES EMPRESARIAIS

SEXTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2017 - Horário 18:45

Pesquisa da F5 revela que a colaboração entre NetOps e DevOps é o segredo de um mundo multinuvem ideal
Tecnologia / A F5 Networks, líder em soluções de ADN (Application Delivery Networking) – tecnologia que garante a entrega de aplicações rodando em ambiente Web – constatou em sua pesquisa realizada com mais de 850 profissionais de TI NetOps (operadores de rede) e DevOps (desenvolvedores de software) que a vontade dos dois grupos de equilibrar flexibilidade, controle e automação ao escalar capacidades de TI é o que possibilitará a criação de um ambiente multinuvem muito mais adequado para as empresas. Ben Gibson, Vice-presidente executivo e Chief Marketing Officer da F5, conta que, tradicionalmente, era um verdadeiro desafio reunir NetOps, DevOps e fazer com que eles dialogassem. "A enquete da F5 indicou que eles estão amplamente alinhados em prioridades, com interesses convergentes em torno do pipeline de produção de TI e das capacidades de automação", ressaltou.

O VP e CMO da F5 explica que, durante a pesquisa, tanto o pessoal de rede quanto o de desenvolvimento demonstraram ter uma compreensão comum dos objetivos mais amplos; além disso, os dois grupos acreditam que a outra função está priorizando a coisa certa para entregar ao cliente o ambiente multinuvem ideal. "Todavia, vale afirmar que, enquanto os DevOps buscam mais acesso aberto ao pipeline de implementação para impulsionar a velocidade de inovação, os NetOps podem ser muito mais cautelosos no tocante às permissões — presumivelmente porque são eles que carregam a responsabilidade em caso de comprometimento de segurança, disponibilidade ou desempenho".

Outro ponto comum que foi possível detectar com a enquete é que tanto NetOps quanto DevOps estão interessados em introduzir tecnologias e métodos emergentes referentes a automação e autosserviço no pipeline de produção de TI. "Acreditamos que isso pode estar ligado à rápida adoção de soluções baseadas na nuvem e à flexibilidade que elas fornecem", especula Ben Gibson.

Principais Descobertas da Pesquisa

• Diferenças impulsionando implementações multinuvem – A maioria dos DevOps (65%) admitiu ser "muito" ou "um pouco" influenciada no sentido de adotar soluções de nuvem com capacidades de automação/autosserviço. Com relação a isso, uma parcela significante dos NetOps (44%) indicou que o uso de tecnologias de nuvem externas pelos DevOps afeta "um pouco" seu desejo de prover acesso ao pipeline (recursos de produção de TI), com 21% adicionais declarando que isso os influencia "muito". Um resultado disso é o uso de múltiplas soluções de nuvem e provedores em toda a área de TI, complicando ainda mais o processo de entrega, implementação e escalação de aplicações que suportam esforços de transformação digital.

• Dissonância em torno do acesso ao pipeline – A enquete revelou uma diferença de opinião quanto ao nível ideal de acesso compartilhado a recursos de produção (pipeline). 45% dos DevOps acreditam que deveriam ter acesso a, no mínimo, 75% do pipeline de produção, com significantemente menos (31%) dos NetOps entrevistados atribuindo o mesmo grau de importância ao acesso dos DevOps, sugerindo uma parcial desconexão em torno de expectativas e melhores práticas na área de TI. Esse desalinhamento pode dificultar os esforços de aprimoramento de processos e entrega de aplicações de que o negócio necessita para ter sucesso em uma economia digital.

• NetOps e DevOps respeitam as prioridades uns dos outros – Dentro de cada grupo, mais de 75% do pessoal de NetOps e DevOps acreditam que a outra função esteja priorizando "as coisas certas" em TI, sinalizando uma compreensão comum dos objetivos mais amplos. Além disso, os grupos estão razoavelmente alinhados quanto ao ritmo de entrega de aplicações e serviços, com a frequência das implementações satisfazendo uma significante maioria dos pessoais de DevOps (70%) e NetOps (74%).
© 2014 Todos os direitos reservados a O Globo e Agência O Globo. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização.