RELEASES EMPRESARIAIS

QUARTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2019 - Horário 17:20

Qual o público de uma faculdade de tecnologia?
Negócio / Ao longo das últimas décadas, a tecnologia invadiu o mercado de trabalho. De acordo com estudos do McKinsey Global Institute, a inteligência artificial pode extinguir cerca de 70% dos empregos em países em desenvolvimento.

Mas, ao mesmo tempo em que elimina postos de trabalho, a tecnologia abre novas possibilidades de carreira. A demanda por competências tecnológicas cresce continuamente, assim como a procura por trabalhadores capacitados. Mesmo em um cenário de crise, há escassez de profissionais em diversos campos da TI.

Em sintonia com essa evolução, algumas instituições de ensino se articularam para oferecer cursos que abordem a tecnologia em toda sua complexidade. A Impacta, em seus mais de 30 anos da história, adaptou-se às mudanças do cenário e, além de seus conhecidos cursos livres, criou mais de 40 cursos de graduação e pós-graduação na área. Para 2019, por exemplo, foi criada a pós-graduação em Data Science, além das especializações em Cloud Computing, Inteligência Artificial e em Engenharia Robótica.

Esses novos cursos têm um perfil heterogêneo de alunos. A graduação na área de tecnologia desperta tanto o interesse de jovens recém-formados no ensino médio quanto de alunos mais maduros, que já cursaram uma graduação ou até mesmo já têm uma carreira consolidada e pretendem ampliar seus conhecimentos e abrir novas oportunidades profissionais. Na Impacta, por exemplo, temos estudantes de 17 a 60 anos.

Independentemente da faixa etária, uma graduação em tecnologia requer profissionais que dominem os recursos da informática e busquem se atualizar continuamente, mesmo após concluir a graduação e a pós-graduação. Nessa área, não dá para pensar em ficar parado. É preciso aprender um pouco a cada dia e ter apreço por desafios e inovação, além de muita disposição para acompanhar todas as novidades que surgem diariamente.

Outra característica dos alunos de tecnologia - melhor dizendo, dos alunos que pretendem se destacar no mercado - é a visão global de processos, o domínio de outras habilidades além daquelas puramente técnicas. A atuação em um mercado tão competitivo e dinâmico exige boa capacidade gerencial, facilidade de relacionamento, raciocínio crítico e cabeça aberta para o novo, as chamadas soft skills. Nesse semestre, por exemplo, finalizamos o período letivo com um ciclo de workshops para mulheres em TI exclusivo para nossas alunas desenvolverem competências consideradas essenciais pelo Fórum Econômico Mundial, como resolução de problemas complexos, criatividade, inteligência emocional, negociação entre outras.

* Célio Antunes é o presidente do Grupo Impacta.
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