RELEASES EMPRESARIAIS

TERÇA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2020 - Horário 11:43

Fraudes de fornecedores: como as empresas podem evitar?
Negócio / Não existe empresa que possa existir isolada. De fato, nos mais diversos ramos, empreendedores(as) precisam concentrar grandes esforços para criar uma gestão de fornecedores adequada. Para garantir a saúde do relacionamento com terceiros, um dos maiores problemas a serem evitados é a fraude de fornecedores.

Nos últimos tempos escândalos trágicos tem abalado os brasileiros. O caso da intoxicação de pessoas por conta da presença de substâncias tóxicas em uma marca de cerveja alça a questão da fraude de fornecimento à condição de pauta essencial para qualquer tipo de empreendedor, especialmente no que condiz à segurança dos clientes ao consumir produtos de origem industrial.

Sabe-se que empresas desse porte não conseguem simplesmente produzir todas as matérias-primas utilizadas em seu produto. Ainda que o vazamento de substâncias pela empresa parceira ainda seja uma suspeita a ser investigada pela polícia, o questionamento recai sobre os procedimentos de segurança envolvidos na certificação dos fornecedores em toda a cadeia de produção.

O caso da cervejaria está longe de ser o único exemplo desse tipo de problema. Existem casos recentes de fraudes no fornecimento de material hospitalar, merenda escolar e tecnologia. Além disso, a falta de apuro e fiscalização adequada no setor de fornecimento já prejudicou a imagem de gigantes tecnológicos e também gigantes no segmentos de vestuário, que foram acusadas de obterem material produzido por trabalho escravo.

Quando um escândalo desse tipo acontece, não adianta a empresa vir a público dizer que a culpa é dos fornecedores. Ainda que situação seja real, cabe à marca realizar os procedimentos necessários para que a acuidade dos serviços prestados esteja sempre de acordo com o rigor esperado.

É por isso que a gestão de fornecedores transforma-se em um ponto indispensável para que a imagem da empresa seja mantida como confiável, segura e capaz de manter um nível de excelência. Pode-se dizer que nesse caso vale o ditado "diga-me com quem andas, e direi quem és".

Mas na prática a questão que se coloca é: afinal, como é possível confiar, fiscalizar e depender de empresas terceiras, que com descuidos desse tipo podem transformar a marca em um problema de saúde pública?

Muito cuidado no processo de homologação de fornecedores

Para que um fornecedor seja devidamente contratado por uma empresa, o processo de homologação é inevitável.

Esse processo permite que a empresa contratante verifique se o fornecedor é capaz de entregar os produtos no prazo, com a qualidade necessária e de acordo com os padrões previamente estabelecidos em cláusulas contratuais.

Toda essa fiscalização ocorre antes que o papel de cada parte seja acertado no nível jurídico. As empresas contratantes devem estar cientes até mesmo da saúde financeira dos fornecedores, já que problemas na escala econômica podem ser a raiz de casos de corrupção ou conduta fraudulenta.

O mesmo pode ser dito a respeito da conduta do fornecedor quanto às obrigações trabalhistas, haja vista que casos de vingança por funcionários podem levar a fraudes no estoque com resultados desastrosos.

Além disso, é preciso certificar-se de que a empresa contratada segue padrões consolidados como o ISO 9001, importantes para garantir transparência e segurança para os clientes.

Fiscalização contínua

A homologação prévia dos fornecedores é essencial. Porém, a partir do momento em que o contrato é fechado, a empresa contratada deve assumir a fiscalização como uma obrigação de sua gestão de fornecedores.

Essa fiscalização pode ser resumida como a análise frequente de que os padrões estabelecidos estão sendo cumpridos. Além disso, recomenda-se que visitas periódicas sejam realizadas na empresa fornecedora, para garantir que padrões de higiene e segurança estão sendo devidamente seguidas.

A fiscalização deve ser mantida, também, no plano burocrático, para que possíveis casos de corrupção ou inadimplência do fornecedor sejam conhecidos. Nesse quesito, o uso de um sistema tecnológico de verificação automatizada com órgãos de controle, como o oferecido pela startup brasileira EFCAZ, pode ser uma boa opção para agilizar a gestão de fornecedores.

Uma visão total do negócio: compliance e gestão de riscos

Um dos maiores problemas na gestão de empresas é a fragmentação excessiva dos procedimentos.

A gestão de fornecedores não é desligada das práticas locais da empresa e deve ser vista como parte integrante das políticas de compliance (garantia de boas práticas empresariais) e da gestão de riscos. Tudo isso deve ser feito dentro de um planejamento que considere o todo da operação da empresa.

Além de garantir que a empresa esteja distante de escândalos e acidentes, a gestão de riscos inteligente é capaz de prever possíveis problemas e evitar que soluções para situações complexas sejam obtidas na base do improviso.

De fato, o cuidado na gestão de fornecedores pode ajudar a empresa a manter uma imagem de transparência e segurança para os clientes.

Nesse sentido, evitar fraudes de fornecedores implica na criação de um planejamento claro e cuidadoso, que envolva a comunicação contínua com os fornecedores como uma prática a ser adotada na empresa.

Como organizar tudo isso? Opte por uma saída tecnológica

Vive-se em um mundo globalizado e permeado de relações empresariais. Nesse sentido, organizar todos os contratos, manter o olho atento às certificações e ainda realizar fiscalizações cotidianas, pode ser uma tarefa difícil e desafiadora para quem busca uma gestão empresarial saudável.

É por isso que adotar soluções tecnológicas de gestão empresarial pode significar uma verdadeira revolução para qualquer empresa. A solução oferecida pela EFCAZ, citada anteriormente, é um dos exemplos de um sistema robusto e capaz de aliar diversas áreas da gestão de fornecedores. O sistema oferecido pela empresa é capaz de aliar gestão de contratos, verificação automatizada da integridade fiscal de fornecedores, histórico da relação entre as empresas, assinatura digital e gestão de contratos.

Em suma, a adoção de tecnologias modernas pode ser o passo que faltava para que as empresas possam criar uma segurança de fornecimento digna do séc. XXI.


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